O assassinato de Maicon Drachemberg, de 37 anos, recebendo uma marretada de um colega de trabalho por causa de uma dívida de R$ 65,00, foi o nono registrado em Rio Pardo neste ano. São sete mortes de homens e duas de mulheres, em sete pontos da cidade: nos bairros Centro, Boa Vista, Praia dos Ingazeiros, Ramiz Galvão, Parque São Jorge, Jardim Boa Vista e localidade de Volta Grande. A média é de um homicídio a cada 29 dias, e o total já é mais que o dobro do registrado em todo ano passado.
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A primeira morte violenta foi registrada logo no sexto dia do ano. O bombeiro João Arlem Lopes dos Santos, de 55 anos, foi morto com cinco disparos de pistola efetuados pela esposa Elisabeth Limas Estigarribia, de 59. O crime aconteceu na residência de campo do casal, na localidade de Volta Grande, no interior. Ela foi presa e indiciada por homicídio qualificado, com a qualificadora de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Esse processo está em andamento no Poder Judiciário.
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Em 7 de fevereiro, o tecladista Douglas da Silva Bandeira, de 39 anos, foi morto a pedradas e pauladas em um ponto de passagem na BR-471, no Bairro Parque São Jorge. O caso foi concluído como latrocínio (roubo seguido de morte), pois o celular da vítima foi roubado antes dele ser assassinado. Esse fato também aguarda desdobramento jurídico. A polícia capturou e apontou como autores do crime Paulo Cesar Roza da Silva, de 32 anos, o PC; e Felipe Muraro Toledo, de 35, o Chucky.
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Na madrugada de 30 de abril, Lucas Franco de Oliveira, de 29 anos, e Giovani Lopes Freitas, de 26, foram alvejados por disparos na saída de um estabelecimento comercial no centro da cidade. O primeiro morreu no local. Já o segundo foi levado a um hospital de Porto Alegre, mas também não resistiu. O major Cristiano Cuozzo Marconatto, comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), na ocasião disse acreditar que o caso era um acerto de contas em razão de outra tentativa de homicídio, no começo do ano.
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Em 6 de junho, Bruna Oliveira de Carvalho, de 27 anos, que estava grávida de quatro meses, e Luis Antônio Ribeiro, vulgo Perneta, 26, foram assassinados a tiros enquanto trafegavam em um Gol vermelho pela Rua Itu, no Bairro Jardim Boa Vista. Eles estavam no carro junto aos filhos, de 2 e 7 anos, que não ficaram feridos. De acordo com o delegado Anderson Faturi, o casal, que é oriundo do município de Arroio dos Ratos, tinha antecedentes criminais. Eles haviam participado de uma audiência no Fórum de Rio Pardo um dia antes do duplo homicídio e eram réus por tráfico de drogas.
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Poucos dias depois, em 10 de junho, Charles Linhares de Moraes, o Xaxá, de 28 anos, foi alvejado com tiros na nuca e tórax, na Praia dos Ingazeiros. O homem, que tinha antecedentes por tráfico, receptação, violência doméstica e lesão corporal, permaneceu internado no hospital por mais de três semanas, mas não resistiu e faleceu no dia 3 de julho.
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Outro caso aconteceu no dia 21 de julho. Um homem de 39 anos foi indiciado pelo homicídio qualificado de Maria de Fátima Brito Vieira, de 40, na própria casa do autor. Ele teria escondido o corpo da vítima por um dia inteiro, acionando a Brigada Militar apenas no dia 22. A investigação aponta que ambos teriam consumido bebida alcóolica em um bar antes do ocorrido. Apenas dez dias depois, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva e um inquérito de 60 páginas foi encaminhado ao Poder Judiciário.
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Dos nove casos, quatro já foram solucionados por completo pela Polícia Civil.
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