O município de Rio Pardo decretou situação de emergência nessa quinta-feira, 9. As perdas no município estão estimadas em R$ 172 milhões. A cultura mais afetada é o milho, com 70% de quebra na produção.
O chefe do escritório da Emater de Rio Pardo, Matias Streck, explica que em dezembro choveu apenas 25 milímetros no município, enquanto a média para o mês é de 170 milímetros. Além do milho, tanto para silagem como grão, há perdas de 50% na produção de legumes, 50% de melancias, 40% da soja e 35% na pecuária. “A soja o número deve aumentar, pois está no início do ciclo. Agora até fim do mês tem a plantação da safrinha do milho, mas acredito o plantio será pequeno”, falou.
Já o prefeito Rafael Barros explica que com o decreto, a partir de agora o Estado decide pela homologação ou não. Caso seja aceito, a ideia é que se aumente o prazo para custeio. “Vai demorar anos para que os agricultores se recuperem. Vamos pedir prazos para o Estado, para Brasília, para que os bancos ofereçam carência para os agricultores poderem respirar. Não é só pelo custeio, mas tem arrendamento, óleo, manutenção de maquinário.”
Além disso, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros realizam a entrega de água em diversas localidades. “Em alguns locais, os poços secaram. Então quem procurar auxílio da prefeitura estaremos encaminhando o caminhão para abastecimento.”
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