Santa Cruz do Sul

Rio Pardinho festeja 170 anos de imigração; confira a programação

Rio Pardinho comemora os 170 anos de imigração germânica com eventos distribuídos em três datas. A primeira ação será na próxima terça-feira, 11, com noite cultural às 19h30, no pavilhão da Comunidade Evangélica. Haverá apresentação de teatro, canto, dança e banda musical. Serão ofertadas porções de cuca e linguiça aos presentes. O ingresso é a doação de um brinquedo, a ser distribuído posteriormente às crianças da comunidade no Natal. Haverá venda de lanches e bebidas.

Já no dia 12 de novembro, haverá encontro de corais às 19h30, também no Centro Comunitário. O jantar será galinhada. No dia 19 de novembro, o Esporte Clube Rio Pardinho receberá um torneio de escolinhas às 13h30. No dia 20 de novembro, a data da imigração, a festa começa com culto ecumênico na igreja centenária Imigrante, às 9 horas. Depois, a festa vai seguir com caravana festiva com carros antigos, apresentação do grupo Os Colonos e almoço, com cardápio típico à base de coelho, chamado blinder hase. À tarde, as bandas Feliz em Festa e Alma Nova vão animar os presentes.

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Segundo o organizador, Felipe Heinen, jogos germânicos serão apresentados durante o evento do dia 20, como tischkegel (bolão de mesa), pendelkegel (bolão de bola presa) e rutschbahn (cadeira de lanceiros), além de exposição de artesanato. “Vamos exaltar as dificuldades dos primeiros imigrantes, que construíram as primeiras casas e consolidaram a localidade ao passar dos anos, com muito trabalho e desenvolvimento”, salientou.

Herança dos pioneiros

Os imigrantes que chegaram a Rio Pardinho vieram em quatro navios da Europa: Fortuna, Hermine, Marianne e Luise Emile, que naufragou. Os sobreviventes foram realocados no Sauser. Após o desembarque no Rio de Janeiro, deslocaram-se para Porto Alegre em barcos e seguiram a pé até Picada Nova, a atual região de Rio Pardinho, guiados por tropeiros.

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Exaustos pela jornada, e com o peso da bagagem, precisaram viver da caça durante a construção das primeiras habitações. Com as plantações de milho e feijão, puderam se alimentar melhor e aprimorar as casas, feitas de madeira ou pedra grês. A escola era importante para os colonos e um dos professores destacados foi Christiano João Smidt, que hoje dá nome à escola local.

A Igreja Evangélica Imigrante, de 1866, é a mais antiga em condições de uso e tornou-se patrimônio histórico cultural. Foi construída em pedra grês por pessoas da própria comunidade. Tem o púlpito esculpido em madeira. Não bastassem os atributos particulares, mantém-se conservado, ao lado da igreja, o cemitério que abriga lápides escritas em alemão, pertencentes aos primeiros imigrantes, muito apegados à fé.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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