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Rio-pardense é alvo de megaoperação estadual

Um homem de 23 anos, morador de Rio Pardo, é investigado no inquérito em que a Polícia Civil gaúcha apura uma série de furtos qualificados em estabelecimentos bancários e lotéricas, cometidos no ano passado por uma organização criminosa. Pelo menos 14 crimes do tipo aconteceram entre maio e setembro de 2020, nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Nova Santa Rita, Guaíba, Caxias do Sul, Portão e Terra de Areia.

Nessa segunda-feira, 10, a 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, por meio da Divisão de Investigações Criminais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), deflagrou uma megaoperação envolvendo cem policiais em diversas cidades gaúchas, em que foram cumpridos 16 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão.

Três automóveis adquiridos pelos suspeitos com os furtos também foram apreendidos e houve o bloqueio das contas bancárias dos investigados. Em entrevista à Gazeta do Sul, o delegado João Paulo de Abreu, que coordenou a operação, detalhou que o modo de ação dos criminosos consistia em abrir buracos em paredes de prédios vizinhos às agências ou diretamente nos próprios imóveis.

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“Em princípio, a investigação aponta a existência de um grupo organizado, do qual tomaram parte ao menos 20 indivíduos, cada qual com a sua tarefa na ação criminosa, bem como mediante cooptação e coordenação por pontuais lideranças”, salientou o delegado.

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Quebrador de paredes
Tatu, o nome da megaoperação, remete diretamente à função do único investigado no inquérito que é morador do Vale do Rio Pardo. “Este homem de Rio Pardo, pelas nossas investigações, tinha a função dos quebradores de paredes e arrombadores”, explicou o delegado João Paulo de Abreu. O Deic afirma que pelo menos três dos furtos investigados contaram com a participação do rio-pardense. Ele tem antecedentes por tráfico de drogas e seu nome não foi revelado pelos investigadores.

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No início da manhã de segunda, agentes da Delegacia de Polícia de Rio Pardo, em apoio ao Deic, cumpriram um mandado de prisão para o investigado no município e um de busca em sua residência, no Bairro Ramiz Galvão. Contudo, ele não foi encontrado e as investigações seguem para tentar capturá-lo. Todos os envolvidos serão indiciados por furto qualificado e organização criminosa.

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