O incêndio que atingiu ontem, 11, o mercado popular da Uruguaiana, conhecido como Camelódromo, destruiu 204 boxes e afetou, indiretamente, 170. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, reuniu-se na manhã desta segunda-feira, 12, com os presidentes das duas associações de lojistas do mercado e com uma comissão de dez comerciantes.
De acordo com a prefeitura, as ações de recuperação estrutural da parte afetada pelo fogo serão iniciadas amanhã, 13. A previsão é que os trabalhos estejam concluídos em até três meses. Até que os boxes estejam prontos para reabrir, a ideia é usar outros boxes que estão desocupados e até espaços em outras áreas de cidade.
A prefeitura também comprometeu-se a conversar com a Caixa Econômica Federal, para que seja oferecida uma linha de crédito para que os comerciantes paguem suas contas e recuperem suas mercadorias. A prefeitura ainda não sabe se o incêndio foi criminoso ou acidental.
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Segundo a presidente da União dos Comerciantes do Mercado Popular da Uruguaiana, Rosalice Rodrigues Oliveira, o brigadista que deveria estar de plantão ontem, quando houve o incêndio, faltou ao trabalho.
“Ele faltou ao serviço porque estava passando mal. Infelizmente só estavam lá os seguranças, que puderam acionar os bombeiros. Por telefone, eu falei com o brigadista que ele errou, por não ter acionado a direção para que eu pudesse mandar outra pessoa no lugar”, disse Rosalice.
A comerciante Érica Alves Andrade, que tem um comércio no camelódromo há 18 anos, contou que perdeu todos os seus produtos. “Perdi tudo. Não sobrou nada. Só ficaram cinzas. Nosso interesse é que recomecemos o mais rápido possível, porque as contas não param e nós tiramos nosso sustento dali.”
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