Regional

Rio Grande do Sul tem 616 mil pessoas fora de casa pela calamidade

Mais de 616,6 mil pessoas ainda estão impossibilitadas de voltar para suas casas no Rio Grande do Sul, devido à calamidade pública provocada pelas fortes chuvas que caíram no estado entre o fim de abril e maio. Entre elas, 37.154 estão abrigadas temporariamente em um dos 857 abrigos provisórios disponibilizados pelo estado.

De acordo com o balanço das enchentes atualizado pela Defesa Civil no estado, nesta segunda-feira, 3, 579.457 pessoas ainda estão desalojadas, morando temporariamente em casas de parentes, amigos ou à beira de estradas, enquanto não podem retornar às suas residências.

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A tragédia provocou 172 mortes, conforme divulgado pela Defesa Civil nesse domingo, 2. E 42 pessoas ainda seguem desaparecidas. Desde o início das fortes chuvas, 77,8 mil pessoas foram resgatadas e também 12,5 mil animais silvestres, domésticos e de produção foram resgatados das enchentes, como cachorros, gatos, cavalos, porcos, bois e galinhas.

No período de pouco mais de um mês da ocorrência dos eventos climáticos 2.390.556 pessoas foram afetadas direta ou indiretamente por eles, o que equivale a 21,97% da população total do estado (10,88 milhões de habitantes, residentes em 475 municípios impactados pelas chuvas e cheias.

Nível de rios e lagos

O nível do Guaíba, que banha a região metropolitana de Porto Alegre, voltou a subir no domingo e alagou algumas ruas de Porto Alegre na manhã desta segunda-feira. Às 10 horas, o lago área da Usina do Gasômetro chegou a 3,80 metros, 20 centímetros acima da nova cota de inundação, de 3,60 metros no centro da cidade, com tendência de queda, desde o início desta manhã.

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O boletim do governo do Rio Grande do Sul sobre os serviços de infraestrutura do estado, atualizado às 9 horas desta segunda-feira, aponta que a Lagoa dos Patos, no bairro do Laranjal, está com o nível de 2,21 metros, quase um metro acima da cota de inundação fixada em 1,30 metros.

O Rio Gravataí, na medição no balneário de Passo das Canoas, está com 4,81 metros, enquanto a cota de inundação dele é 4,75 metros.

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Já os rios que voltaram a ficar abaixo de seus respectivos níveis de inundação são os Rios dos Sinos, no município de São Leopoldo: 4,33 metros (cota de inundação: 4,50 metros), Taquari, na cidade de Muçum, atualmente com 3,49 metros (cota de inundação: 18 metros), Caí, medido em Feliz, com nível de 2,16 metros (cota de inundação: 9 metros); Uruguai, em Uruguaiana, medindo 7,32 metros (cota de inundação: 8,50 metros).

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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