A Abertura Oficial da Colheita da Nóz-Pecã 2020/2021 ocorreu na última quinta-feira, 29. O evento, em formato online, foi transmitido pela página da Emater/RS-Ascar no YouTube e reuniu, aproximadamente, 200 participantes de todo o Estado, entre eles autoridades, representantes da cadeia produtiva, extensionistas e produtores de nozes. A safra 2021 deverá alcançar o recorde de 4,5 mil toneladas, número superior à marca histórica de 2019, quando foram colhidas 4 mil toneladas da fruta.
A secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti, comemorou a safra recorde de noz-pecã no Estado. “Ver a força e a coragem dos nossos produtores na ponta e ver que nós estamos tendo uma colheita recorde da noz-pecã no nosso Estado nos orgulha muito, nos incentiva muito a fazer o nosso trabalho com muita responsabilidade e sensibilidade a esse setor”, disse.
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O presidente da Emater/RS, Geraldo Sandri, lembrou que este é um ano especial para a agricultura gaúcha, em que várias culturas deverão ter safra recorde, como soja e noz-pecã. “Este será um ano importante para a agricultura no Rio Grande do Sul. Com uma excelente produção, a agricultura irrigará a nossa economia, dando condições de desenvolvimento ao tripé de sustentabilidade que são os setores econômico, social e ambiental”, destacou Sandri.
A superintendente federal de Agricultura no Rio Grande do Sul, Helena Rugeri, destacou que o setor da noz-pecã “se encaixa bem como produção com sustentabilidade” por produzir alimento de qualidade e contribuir com as questões ambientais. Ela anunciou que o Ministério da Agricutlura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está avaliando a criação de um padrão de qualidade mínima para a noz-pecã para a comercialização. “Este estudo será submetido a todo o setor produtivo. É muito importante que o setor opine e discuta esta normativa”, explicou.
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“Temos a satisfação de fazer parte da abertura da maior colheita de noz-pecã da história. Essa é uma oportunidade ímpar para reforçarmos os três pilares de atuação do IBPecan: qualidade, produtividade e valor”, lembrou o presidente do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), Demian Segatto da Costa, que reforçou a importância de aumentar a produtividade por hectare para que o setor continue crescendo.
Segundo Costa, para entregar ao consumidor um produto de qualidade, é “essencial o uso de boa técnica desde a escolha e preparo da área, passando por mudas de boa qualidade, manejo nutricional e de pragas, irrigação e os devidos cuidados com a colheita”.
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Cachoeira do Sul é o maior produtor de noz-pecã no Brasil, com mais de mil hectares plantados, e onde está localizado o maior pomar privado da América Latina, com 700 hectares.
Durante a abertura da colheita, o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, fez o lançamento do Zoneamento Edafoclimático para a Cultura da Nogueira Pecã. “Esse zoneamento define as regiões com maior potencial produtivo e de menor risco, sendo útil ao setor bancário, mas principalmente aos produtores rurais. Assim são definidas as melhores regiões do sul do Brasil para o cultivo, com base em sustentabilidade”, revelou.
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