Saúde e Bem-estar

Rio Grande do Sul confirma segunda morte por dengue e primeira por chikungunya

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) divulgou nesta sexta-feira, 4, o segundo óbito no Estado por dengue no ano, em Cachoeira do Sul, e a primeira morte confirmada por chikungunya no Rio Grande do Sul em toda série histórica, em Carazinho. As duas doenças são causadas pelo mosquito Aedes aegypti, por isso a Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça à população a importância da eliminação de locais com água parada, onde o inseto se reproduz. Também é feita a orientação para que as pessoas procurem atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

A segunda morte por dengue no RS este ano, registrada no último dia 26 de março, é de uma idosa, de 83 anos, com comorbidades, de Cachoeira do Sul. O outro caso de fatalidade pela doença em 2025 havia sido de uma mulher de 59 anos, com comorbidades, de Porto Alegre, registrada em 15 de março. No ano, o Rio Grande do Sul já registrou 4.703 casos da doença (4.159 autóctones, quando ocorridos dentro do Estado, sem histórico de viagem).

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Em 2024, o Estado registrou 208 mil casos de dengue, sendo 172 mil deles autóctones e confirmados ao todo 281 óbitos. Considerando o mesmo período do ano (primeiras 14 semanas) foram 90.606 casos no ano passado.

Chikungunya

O óbito por chikungunya trata-se de um homem de 68 anos, com comorbidades, residente de Carazinho. Essa é a primeira morte confirmada no Rio Grande do Sul em razão da doença.

O Cevs já havia emitido no último mês alertas epidemiológicos a respeito da confirmação de casos autóctones da doença no Estado: em 21 de março, quando foram confirmados os primeiros casos em Carazinho e em 31 de março, quando também foram identificados casos na cidade de Salvador das Missões.

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No ano, são 107 casos confirmados de chikungunya no RS, sendo 93 autóctones (88 em Carazinho e 5 em Salvador das Missões).

Série histórica Chikungunya no RS

  • Ano – casos confirmados (casos autóctones)
  • 2024 – 10 (4 autóctones)
  • 2023 – 50 (14 autóctones)
  • 2022 – 68 (48 autóctones)
  • 2021 – 262 (217 autóctones)
  • 2020 – 13 (zero autóctones)
  • 2019 – 15 (1 autóctone)
  • 2018 – 20 (11 autóctones)
  • 2017 – 18 (zero autóctones)
  • 2016 – 75 (5 autóctones)
  • 2015 – 12 (zero autóctones)

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Ricardo Gais

Natural de Quarta Linha Nova Baixa, interior de Santa Cruz do Sul, Ricardo Luís Gais tem 26 anos. Antes de trabalhar na cidade, ajudou na colheita do tabaco da família. Seu primeiro emprego foi como recepcionista no Soder Hotel (2016-2019). Depois atuou como repositor de supermercado no Super Alegria (2019-2020). Entrou no ramo da comunicação em 2020. Em 2021, recebeu o prêmio Adjori/RS de Jornalismo - Menção Honrosa terceiro lugar - na categoria reportagem. Desde março de 2023, atua como jornalista multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, em Santa Cruz. Ricardo concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira (2016) e ingressou no curso de Jornalismo em 2017/02 na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em 2022, migrou para o curso de Jornalismo EAD, no Centro Universitário Internacional (Uninter). A previsão de conclusão do curso é para o primeiro semestre de 2025.

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