Saúde e Bem-estar

Rinite alérgica e outras alergias respiratórias são comuns no início do outono; entenda

A chegada do outono e as consequentes mudanças bruscas de temperatura na região Sul do Brasil, de quente e úmido para inverno frio e seco, são fatores que aumentam casos de alergias e doenças respiratórias. Esse crescimento expressivo no número de pessoas com doenças alérgicas se deve, desde hábitos a fatores genéticos e ambientais.

Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), a rinite alérgica é a manifestação respiratória mais comum: cerca de 30% da população brasileira possui e, mal controlada, é um fator de risco para o desenvolvimento de asma, que atinge 10% da população. “As mudanças bruscas de temperatura no outono, comuns no Sul do Brasil, podem agravar as alergias respiratórias. A oscilação, seja pelo ar seco ou úmido, estimula as vias respiratórias a produzirem muco, causando espirros, coceira nasal e tosse. Em alguns casos, essa reação inflamatória pode se intensificar, levando a crises de asma devido ao aumento da inflamação nos brônquios”, informa a alergista Mariana Ishibashi da Hapvida.

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A rinite alérgica é, muitas vezes, confundida com um resfriado comum, já que ambos ocorrem com a chegada do outono. Saber diferenciar os sintomas é essencial para o bem-estar nessa época do ano. Mariana explica que a enfermidade causa coceira no nariz, coriza clara, espirros e obstrução nasal, já o resfriado tem coriza mais espessa e amarelada. “Hoje em dia, os quadros respiratórios virais podem se manifestar sem febre e sem dores musculares ou mal-estar, sendo confundidos com alergias respiratórias”.

Tratamentos para combate

Os tratamentos da asma e da rinite são feitos por meio de medicação prescrita sob orientação médica. “Sobre a imunoterapia, ela ajuda a modular o sistema imunológico para que o organismo tolere melhor agentes como ácaros, gramíneas e epitélios de animais”, salienta Mariana. O método é indicado para pessoas com teste alérgico positivo, cujos sintomas persistem mesmo com tratamento convencional e que não conseguem evitar completamente a exposição ao alérgeno.

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Ricardo Gais

Natural de Quarta Linha Nova Baixa, interior de Santa Cruz do Sul, Ricardo Luís Gais tem 26 anos. Antes de trabalhar na cidade, ajudou na colheita do tabaco da família. Seu primeiro emprego foi como recepcionista no Soder Hotel (2016-2019). Depois atuou como repositor de supermercado no Super Alegria (2019-2020). Entrou no ramo da comunicação em 2020. Em 2021, recebeu o prêmio Adjori/RS de Jornalismo - Menção Honrosa terceiro lugar - na categoria reportagem. Desde março de 2023, atua como jornalista multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, em Santa Cruz. Ricardo concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira (2016) e ingressou no curso de Jornalismo em 2017/02 na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em 2022, migrou para o curso de Jornalismo EAD, no Centro Universitário Internacional (Uninter). A previsão de conclusão do curso é para o primeiro semestre de 2025.

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