No maior país católico do mundo, um expoente em criação de igrejas e religiões que veneram e fazem juras divinas, prosperam as mentiras, os golpes, as corrupções e os roubos. Em suma, recheios de nosso tecido social.
A regra dominante é ignorar seus ícones e seus jurados mandamentos. Como exemplo, um cânone católico e evangélico. O sétimo mandamento. Na prática, o mandamento é de “mentirinha”, é de “faz de conta”.
E como ficam seus gurus, precursores dos rituais de iniciação da fé, quando suas palavras já não ecoam e sensibilizam? A exemplo de Jesus, que dissera: “De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a alma?” (Mateus 16:26).
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Apropriação de coisa alheia através de fraude, não trabalhar conforme o dever, subornar e exigir propina, colaborar em injustiças, não pagar o justo salário, servir-se da miséria do próximo, não cumprir os deveres do cargo, prejuízos ao próximo e ao bem comum, são atos corriqueiros.
Reúna a família e brinque de juntar típicos pecados sociais públicos e privados. É nosso melhor jogo coletivo e individual. Aprendemos desde jovens a “levar” vantagem!
Todavia, mantenhamos as esperanças. Segundo o mandamento divino e o esforço da polícia, os que roubaram e causaram danos estão e serão obrigados a restituir os bens e reparar seus pecados.
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Claro que falta combinarmos o conjunto das ações com os demais poderes de estado e com a própria sociedade, sempre tão benevolentes na hora de punir.
Resumo da missa. Inevitável lembrar nosso melhor filósofo e humorista, Millôr Fernandes, quando diz: “o que pode uma pobre probidade diante de uma rica tentação?”
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Aliás, a propósito de Jesus, tem uma história muito engraçada sobre sua existência e origem. Vários representantes de países se reuniram para discutir sobre onde realmente nascera Jesus. Cada qual defendia que havia nascido em seu respectivo país.
E apresentava três provas/argumentos
1) Que Jesus era judeu: assumiu os negócios do pai, viveu em casa até os 33 anos e tinha certeza de que a mãe era virgem, e a mãe tinha certeza de que ele era Deus.
2) Que Jesus era irlandês: nunca foi casado, nunca teve emprego fixo e seu último pedido foi uma bebida.
3) Que Jesus era porto-riquenho: o nome dele era Jesus, sempre teve problemas com a lei e a mãe dele não sabia quem era o seu pai.
4) Que Jesus era italiano: falava com as mãos, tomava vinho em todas as refeições e trabalhou no comércio.
5) Que Jesus era californiano: nunca cortou o cabelo, andava descalço e inventou uma nova religião.
6) Que Jesus era francês: nunca trocava de roupa, não lavava os pés e não falava inglês.
7) Que Jesus era brasileiro: nunca tinha dinheiro, vivia fazendo milagres e se ferrou na mão do governo.
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