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RGE registra 314 casos de furto de energia em Santa Cruz

Durante o ano de 2019, as equipes de fiscalização da RGE realizaram 1.662 inspeções para combater fraudes e furtos de energia no município de Santa Cruz do Sul. Nestas operações foram detectadas 314 ligações irregulares, o que corresponde a 18,8% do total. A energia recuperada, somente em Santa Cruz, chega a 393,91 MWh. Isso é suficiente para abastecer 218 residências por um ano, levando em consideração um consumo médio de 150 kWh ao mês para cada residência.

O combate às fraudes nas ligações de energia é contínuo nas distribuidoras do Grupo CPFL, incluindo a RGE. Em toda área de concessão da empresa foram detectadas 23,3 mil ligações irregulares em operações realizadas durante o ano de 2019 a partir de 133 mil mil inspeções realizadas. A energia recuperada nestas ações chega a 53.337,09 MWh, o suficiente para abastecer 29 mil residências por um ano – o equivalente a cidades como Esteio, Alegrete e Farroupilha.

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As inspeções são realizadas a fim de evitar problemas na rede de distribuição de energia e garantir a segurança da população. A prática mais comum entre as irregularidades encontradas é a ligação direta na rede para o furto de energia, prática conhecida como “gato”. Em muitos locais, as equipes também identificam fraudes nos medidores. Com isso, apenas parte da energia consumida passa pelo leitor e a conta de luz não corresponderá ao que realmente foi consumido.

As fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal e a pena pode variar de um a quatro anos de detenção. Em 2019, 70 pessoas foram presas em flagrante em operações realizadas pela RGE em parceria com a Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio e Serviços Delegados, da Polícia Civil, e a Brigada Militar.

Segundo o gerente de Serviços de Recuperação de Energia da RGE, Danillo Ferreira Lelis, uma vez identificada uma fraude de energia, a distribuidora também cobra os valores retroativos referentes ao período em que ocorreu o furto. “As inspeções e as cobranças realizadas são uma questão de segurança e de justiça. Segurança porque uma ligação irregular de energia pode colocar todo o sistema de distribuição em risco e traz insegurança à população. Justiça porque os clientes regulares acabam pagando parte da conta dessa energia consumida irregularmente”, destaca Lelis.

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Tecnologia a serviço do combate às fraudes
Uma vez identificada qualquer tipo de alteração na medição da energia consumida, a Gerência de Serviços de Recuperação de Energia realiza os cálculos da quantidade de energia furtada e fixada a cobrança do valor que não passou pela medição. O Grupo CPFL utiliza modernas tecnologias que, através de algoritmos, identificam possíveis sinais de desvio de energia, além da instalação de medidores que mostram, de forma imediata, uma manipulação indevida no equipamento ou o não registro de algum valor consumido. Desta forma, as inspeções são realizadas buscando ter o maior nível de assertividade.

Para identificar os fraudadores, além das inspeções de campo, os profissionais trabalham com o cruzamento de dados de consumo e inteligência artificial, que permitem identificar com mais precisão possíveis fraudes. Os sistemas do Grupo CPFL, controlador da RGE, monitoram os dados elétricos e comerciais em tempo real e os combinam em busca de indícios de fraude. Posteriormente, as equipes são direcionadas para a execução das inspeções baseadas nestas análises.

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Uma questão de segurança
Realizar as inspeções para combater as fraudes e furtos de energia e desligar as ligações clandestinas é uma questão de segurança. Isso ajuda a evitar curtos-circuitos que afetam a rede e que, em muitos casos, provocam o desligamento e a queima de equipamentos e eletrodomésticos de ruas inteiras, além do risco de incêndio de imóveis destas localidades.

“Consumidores que adotam esta prática também estão colocando em risco as suas vidas e da população. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede elétrica correm o risco de choque e acidentes graves, que podem ser fatais”, frisa o gerente Danillo Ferreira Lelis.

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As ligações irregulares também são responsáveis pela sobrecarga da rede de energia elétrica que deixa o sistema de distribuição mais suscetível à interrupção. A regularização destes clientes não apenas traz cidadania para essa parcela da população, como também beneficia todos os consumidores com um serviço de melhor qualidade.

Para evitar que acidentes envolvendo a rede elétrica ocorram, o Grupo CPFL desenvolve campanhas permanentes de alerta e orientações. Desde o começo de 2019 está em andamento a campanha “Guardião da Vida”, voltada aos 2,9 milhões de clientes nos 381 municípios da área de concessão da RGE, incluindo os trabalhadores da construção civil. 

O objetivo é conscientizar a população para os perigos que o mau uso da energia elétrica pode representar e a importância de se tomar todos os cuidados, reforçando os cuidados com a saúde e a segurança no trabalho. Quem quiser saber mais pode acessar www.guardiaodavida.com.br, onde é possível ver dicas e orientações para o dia a dia do ambiente profissional e doméstico. 

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Ronaldo

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Ronaldo

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