Santa Cruz do Sul

RGE alerta para os riscos de soltar fogos de artifício próximo à rede elétrica

É tempo de reunir a família e os amigos para celebrar o início de um novo ciclo, mas para que a festa de Ano Novo aconteça de forma segura e sem sustos, as comemorações precisam incluir atenção redobrada com fogos de artifício.

Sua versão com estampido, inclusive, é atualmente proibida no Rio Grande do Sul e em outros estados brasileiros. Preocupada com a segurança da população, a RGE, por meio de seu programa permanente Guardião da Vida, faz alguns alertas sobre os riscos da queima de artefatos pirotécnicos, ainda que silenciosos, próximo a postes e cabos de energia.

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“As tradicionais chuvas de prata e de cores são aguardadas por muita gente nessa época, mas é preciso cautela e responsabilidade no manuseio e na soltura, principalmente perto da rede elétrica, para evitar acidentes, que podem ser graves”, alerta Marcos Victor Lopes, gerente de Saúde e Segurança Trabalho da CPFL Energia.

“Além do próprio risco físico tanto para quem acende o artefato, quanto para pessoas e animais que estejam próximos, um objeto desses, manipulado de forma inadequada, pode atingir a fiação e afetar o fornecimento de energia, comprometendo até mesmo o atendimento de serviços essenciais, como hospitais e abastecimento de água”, acrescenta.

O alerta de segurança da RGE também vale para outras épocas do ano. Segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), em 2022 foram registradas 346 internações hospitalares por ferimentos resultantes da queima de fogos de artifício no Brasil. Neste ano, de janeiro a outubro, foram mais 283 casos. 

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Alertas importantes

  • Antes de planejar o uso de artefatos de pirotecnia, consulte a legislação local.
  • Na hora da compra, observe se o produto é certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e se a loja é autorizada a comercializá-lo.
  • O manuseio deve ser feito por adultos e seguindo rigorosamente as instruções contidas na embalagem. Lembre-se: qualquer improviso pode ser fatal.
  • Procure não montar as baterias de fogos ou mesmo soltar esses artefatos próximos das redes elétricas, sejam elas residenciais ou públicas, evitando a proximidade com equipamentos como transformadores. O risco de um curto-circuito ou incêndio causados pelos fogos é grande.
  • A queima deve ser feita em áreas livres e abertas, longe da fiação elétrica e seus equipamentos, bem como de árvores ou vegetação.
  • Outras pessoas e animais de estimação também devem manter distância do praticante, no momento da soltura, pois mesmo as versões sem estampido não estão isentas do risco de queimaduras. Caso o artifício falhe, não tente reaproveitá-lo e sempre deixe pelo menos um balde com água próximo, para casos de necessidade.
  • A RGE acredita que a segurança é um valor que deve ser compartilhado por todos. Por isso, a empresa investe na conscientização da sociedade sobre os riscos da eletricidade, por meio do Guardião da Vida, programa permanente da empresa, disponível no site.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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