Tudo indica que a Câmara de Santa Cruz vai assistir a uma verdadeira revoada no ano que vem, quando abrir a janela para troca de partido. É consenso que pelo menos 50% dos vereadores vão migrar. Alguns projetam que o troca-troca pode chegar a 70% do plenário. Será histórico.
Bom para alguns, outros nem tanto
É provável que, dentre os destinos dos vereadores que trocarem de sigla, estejam partidos fora da Câmara hoje, como PR, DEM e PRB. Em contrapartida, alguns dos maiores partidos da cidade tendem a enxugar suas bancadas. O PTB, por exemplo, que tem hoje seis vereadores, corre o risco de terminar a legislatura com apenas dois – Mathias Bertram e Zé Abreu. O PT, que hoje tem duas cadeiras, pode ficar sem nenhuma.
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O começo de tudo
A reacomodação de forças no Legislativo será o início definitivo da corrida pela Prefeitura no ano que vem.
Namorando
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Depois de flertar com o PSDB, o vereador Carlão Smidt (PTB) se aproxima do PSL. Nos últimos dias, teve conversas com assessores do presidente estadual da sigla, Tenente Zucco. A ideia atrai Carlão, que possui formação militar e tem vontade de concorrer a prefeito no ano que vem.
De surpresa
O afastamento repentino de Telmo Kirst (PP) no meio da semana pegou todo mundo de surpresa e causou estranhamento essa semana. Nem mesmo a vice-prefeita Helena Hermany (PP) sabia. O Palacinho informou que Telmo saiu para fazer exames de rotina e garantiu que o prefeito está com “saúde de ferro”.
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Ausente
Depois de defender a redução do recesso parlamentar, Alex Knak (MDB) foi o único vereador que não compareceu à sessão extraordinária do dia 8. Disse que faltou por motivo particular e justificou a ausência.
Dois pesos…
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Os vetos em série a projetos aprovados na Câmara irritam vereadores, que alegam “dois pesos e duas medidas” – sobretudo por conta da lei que instituiu o banco de ração para animais, de Bruna Molz (PTB), que foi sancionada pelo prefeito. O Palacinho diz que os demais projetos foram vetados por serem inconstitucionais.
À mesa
A nova presidente da Câmara, Bruna Molz (PTB), encontrou-se essa semana com o promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin. Ele comunicou que vai insistir na dedicação exclusiva e na implantação de controle de assiduidade e produtividade mais efetivo para os assessores parlamentares. Bruna não colocou obstáculos.
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