Atacante santa-cruzense de 22 anos, Wesley Braga vive uma experiência no Fortaleza, treinado pelo técnico argentino Juan Pablo Vojvoda. Ele foi entrevistado por William Thiel no programa Grande Resenha, da Rádio Gazeta FM 107,9, na noite de segunda-feira, 9.
Wesley estava no Al-Nasr, dos Emirados Árabes Unidos , mas se transferiu para o Dnipro, da Ucrânia. Por conta do conflito com a Rússia, o contrato foi rescindido. O empresário Jorge Machado conseguiu recolocá-lo no clube cearense, para integrar o grupo sub-23. Vojvoda gostou do jovem atleta e o chamou para fazer parte do grupo principal.
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Na Ucrânia, Wesley avalia que o clima era de tensão. Os jogadores locais treinavam com tristeza no semblante, segundo ele. “A gente estava na Eslováquia. Mas os atletas estavam com medo pelos familiares. Alguns perderam parentes na guerra”, relatou. No Dnipro, havia a expectativa pela disputa da Uefa Europa League. O garoto já havia deixado Dubai por uma maior visibilidade.
No Fortaleza, Wesley vive um sonho. Está ao lado de atletas experientes, que o acolheram bem. Alguns conhecidos do cenário gaúcho, como Fernando Miguel, Pedro Rocha e Thiago Galhardo. “Minha ficha não caiu. O Vojvoda acredita em mim, mas preciso mostrar meu potencial no dia a dia. A pré-temporada tem sido boa e tenho boas oportunidades. Estou confiante e espero que possa jogar no Brasileirão e na Libertadores”, destacou. O clube ainda disputa o Cearense, a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil.
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Wesley Braga iniciou no futebol com a escolinha do Titi no Avenida. Em uma viagem para o Rio de Janeiro, chegou a ser consultado por um olheiro. Como era muito jovem, não aceitou deixar Santa Cruz do Sul. Quando estava no amador, em João Alves, o amigo Teteu fez um convite para participar da escolinha do Santa Cruz, em 2017.
Wesley gostou das atividades e cedeu à insistência do supervisor de futebol do Galo, Sergio Luis Lima Vieira. Junto com Nicolas Morsch, agora no Figueirense, foi destaque no Gauchão Juvenil. Nicolas fez teste e foi aprovado no Internacional, onde integrou a base. Wesley e Fabricio não ficaram. No profissional, Wesley disputou a Série A2 do Gauchão em 2018. “A gente caiu, mas foi um ano muito bom. Tive oportunidades e gravei muitos vídeos. Mostrei meu futebol. Sou grato por acreditarem em mim. Um dia quero retribuir”, concluiu.
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