Os quatro réus do Caso Boate Kiss foram novamente encaminhados ao presídio na tarde desta segunda-feira, 2. As prisões aconteceram após decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve a validade do júri que condenou os sócios da boate Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann; e os ex-integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão.

A tragédia resultou na morte de 242 pessoas em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria. O júri que condenou os quatro por homicídio simples com dolo eventual foi realizado em dezembro de 2021. Porém, o Tribunal de Justiça (TJ) anulou o julgamento em agosto de 2022 com a justificativa de irregularidades ao longo do processo. Uma tentativa de reverter a decisão aconteceu em 2023, mas a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a anulação.

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Os réus seguem com as penas determinadas no julgamento de 2021: Elissandro Spohr com 22 anos e seis meses de prisão; Mauro Hoffmann com 19 anos e seis meses; Marcelo dos Santos e Luciano Bonilha com 18 anos.

Em nota enviada a veículos da região, os advogados de Mauro disseram: “lamentamos que a Suprema Corte dê este exemplo de julgamento antidemocrático, especialmente quando a constitucionalidade do tema está por ser decidida de forma colegiada”. A defesa de Marcelo de Jesus se manifestam que receberam “a notícia da prisão e lamenta que a decisão tenha tramitado de forma sigilosa às defesas, em um movimento silencioso”. Já a defesa de Luciano diz que “todas as defesas foram pegas de surpresa com essa decisão. Vamos ainda analisar os próximos passos, no que tange a recursos”.

*Com informações de g1

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