Regional

Reunião trata possibilidade de instalação de termelétrica em Rio Grande

Na busca para reverter decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e garantir o maior investimento privado no Rio Grande do Sul, o governador Ranolfo Vieira Júnior esteve em Brasília, nessa quinta-feira, 13, reunido com a diretoria do órgão regulador. O Estado solicita que a Aneel aceite que o grupo Cobra construa a usina termelétrica de Rio Grande ao custo de R$ 6 bilhões com a geração de 3 mil empregos. A reunião na sede da agência foi com Hélvio Guerra, diretor-geral substituto e também relator do caso.

“Saio do encontro com o relator do recurso, Hélvio Guerra, muito satisfeito pela disposição da Aneel em viabilizarmos este que será o maior investimento privado da história do RS. O governo do Estado, justamente com a prefeitura de Rio Grande, está mobilizado pela concretização desse projeto”, disse o governador.

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O Estado busca a retomada da outorga para o empreendimento, revogada em 2017 pela Aneel em razão de sucessivos atrasos no cronograma porque a empresa que venceu o leilão realizado pela agência três anos antes não comprovou viabilidade econômica-financeira. Posteriormente, o grupo espanhol Cobra assumiu o projeto. Em fevereiro deste ano, os novos empreendedores receberam licenças da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para a instalação de uma usina termelétrica a gás natural de 1.280 megawatts.

“O relator na Aneel se mostrou bastante favorável e determinou a análise do recurso pela superintendência da agência. Ao longo dos próximos meses, a Aneel deve fazer análise aprofundada do projeto em diálogo com a empresa. Saímos bastante otimistas da reunião”, disse o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa.

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O empreendimento

Além da geração de empregos e de impostos, a termelétrica de Rio Grande é importante para ampliar a diversificação das fontes de produção de energia elétrica – fundamental para o enfrentamento de possíveis crises energéticas por conta do regime de chuvas.

Segundo o projeto, usina utilizará gás natural liquefeito, a ser importado em navios e descarregado em um píer de 450 metros de extensão no porto do Rio Grande, para gerar eletricidade.

As secretárias Marjorie Kauffmann (Meio Ambiente e Infraestrutura) e Patrícia Kotlinski (Relações Federativas e Internacionais), além do gerente de Planejamento e Desenvolvimento da Portos RS, Fernando Estima, e o prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, participaram da reunião.

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