Uma reunião realizada na manhã de quarta-feira, 25, renovou as esperanças de ver o início das obras do novo prédio da Escola José Mânica, aguardado há mais de oito anos pela comunidade. Estiveram presentes a diretora da instituição, Daiane Lopes; o coordenador regional de Educação, Luiz Ricardo Pinho de Moura; o advogado Roberto Alexandre dos Santos, responsável pelo processo movido pelo Círculo de Pais e Mestres (CPM) contra o Estado; representantes do CPM e do Conselho Escolar e líderes políticos municipais, como os vereadores Carlão Smidt (PSDB) e Elstor Desbessel (PL), atual presidente da Câmara de Vereadores e também vice-prefeito eleito.
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Conforme a diretora Daiane Lopes, o objetivo do encontro foi apresentar o andamento do processo movido pelo CPM da escola contra o governo do Estado, no qual é requerido o imediato início das obras do novo prédio. Ela destaca a importância da presença dos políticos santa-cruzenses e pede maior envolvimento da comunidade para pressionar o governo. “A José Mânica é estadual, mas está em Santa Cruz do Sul, e um possível fechamento dela ocasionaria problemas para o município, como a necessidade de transferência desses alunos para outras escolas.” Ela salienta, ainda, que a escola é a única que oferece Ensino Médio na região do Distrito Industrial.
A equipe diretiva demonstrou mais uma vez sua preocupação com as condições precárias do prédio atual de alvenaria e também com as salas modulares, bem como reforçou a necessidade de uma reunião com a Secretaria Estadual da Educação, que acabou sendo viabilizada pelo vereador Carlão Smidt e marcada para o dia 1º de dezembro. “Queremos que essa obra saia da situação de planejamento para um caráter emergencial. Foi um encontro muito proveitoso, muito importante. Agora acredito que as coisas vão se encaminhar de uma forma mais concreta”, salienta Roberto dos Santos.
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Relembre o caso
O prédio principal da Escola José Mânica não resistiu aos vários anos de falta de reparos e acabou demolido em 2012, em função do avançado estado de deterioração. Em 2013, para possibilitar o início do ano letivo, o governo do Estado montou uma nova estrutura, com salas modulares de gesso acartonado e que deveria servir de espaço provisório durante a construção da nova edificação. Passados mais de sete anos, a situação segue indefinida e foi levada à Justiça. Além disso, o prédio de alvenaria que restou já sofre com os mesmos problemas do que foi demolido e preocupa a direção e também os pais.
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