O Hospital Regional do Vale do Rio Pardo (HRVRP) vira a página de mais um capítulo da história nesta terça-feira, 22. Durante esta tarde, autoridades participaram da oficialização da transferência da gestão da casa de saúde para o Governo do Estado do Rio Grande do Sul. A ocasião contou com a presença do prefeito Edivilson Brum, da promotora de Justiça de Rio Pardo Christine Mendes Ribeiro Grehs, da secretária Estadual de Saúde, Arita Bergmann, entre outras autoridades. Também estiveram presentes integrantes da Irmandade de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos.
Desde 15 de junho de 2020, o HRVRP está sob gestão do Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS). A promotora Christine Grehs relembrou todos os momentos que o hospital viveu, devido à falta de ética da administração municipal anterior, e definiu o momento como épico. “Menciono o atual prefeito Edivilson Brum. É com muito orgulho que digo que o senhor se transformou em um estadista, que conseguiu abrir mão de uma parcela de poder. Porque o município está abrindo mão de gerir o hospital, porque ele está pensando no futuro da comunidade de Rio Pardo e região”.
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Agora, com a assinatura de um protocolo de intenções entre município e Irmandade, a gestão passa a ser do Estado de forma definitiva. A secretária Arita Bergmann destaca que o IAHCS segue na gestão, até um novo chamamento público. “Aguardem. Em breve poderemos anunciar novidades que serão bem vindas pra toda comunidade regional”. Além disso, ela salientou que com a administração definitiva do Estado, mais investimentos serão possíveis.
No dia 15 de junho de 2020, o HRVRP vivia uma reformulação na administração, após passar por um escândalo de corrupção, deflagrado pela Operação Camilo. O desvio de R$ 15 milhões da área da saúde, em plena pandemia, culminou, inclusive, na prisão do então prefeito de Rio Pardo, Rafael Barros.
A operação teve início em 27 de maio de 2020 por uma força-tarefa entre Polícia Federal, Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, Ministério Público Federal e Ministério Público do Rio Grande do Sul. Foram cumpridas 129 medidas judiciais decorrente da investigação que apurou crimes de fraude a licitação, peculato, corrupção passiva, organização criminosa, ocultação de bens, crime de responsabilidade e desobediência.
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Na ocasião, além do ex-prefeito, 14 pessoas foram presas. Depois disso, a gestão do hospital passou para o IAHCS, entidade indicada por um grupo formado por integrantes do governo do Estado e do Ministério Público.
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