Cobranças quanto às filas nas praças de pedágio e ao fechamento de acessos irregulares marcaram a reunião especial realizada nesta segunda-feira, 25, na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul com dirigentes da Rota de Santa Maria. Quase oito meses desde que a empresa assumiu a gestão da RSC-287, o diretor-geral da concessionária, Renato Bortoletti, detalhou o cronograma de obras previsto no contrato e respondeu a questionamentos de vereadores e de cidadãos. A reunião foi proposta do vereador Bruno Faller (PDT).
Após a avalanche de críticas por conta dos engarrafamentos registrados no retorno do feriadão de Páscoa, Bortoletti negou falhas na operação das praças e disse que os problemas de fluxo se deram mais em função do volume de veículos acima do normal. Disse ainda que a empresa vem adotando medidas para evitar lentidões, como os papa-filas (cobradores na pista). Ainda assim, afirmou que, com a ampliação das praças, prevista para setembro, e os estímulos à adesão ao sistema de pagamento automático, a expectativa é de que situações como essa não se repitam. Segundo ele, a taxa de usuários que utilizam as tags já aumentou de 20% para 30% nos últimos meses, mas o índice ainda é pequeno em comparação com outras regiões do país, onde a média chega a 50%.
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Quanto ao fechamento de acessos, como o do Bairro Renascença, disse que a medida, necessária para viabilizar a duplicação, foi tomada nos locais onde havia risco à segurança dos usuários e em obediência a normas previstas no contrato. Disse ainda que a regularização é possível, mas depende do proprietário. Um representante do Renascença, Ari Trennepohl, disse que a situação preocupa os moradores. “Não gostaríamos que a duplicação da rodovia isolasse a comunidade, que nós do lado oeste fossemos excluídos do município”, criticou. Bortoletti assegurou que a concessionária não se fechará ao diálogo e disse que o acesso ao bairro deve ser liberado para pedestres – porém não para veículos.
Outra queixa partiu de moradores de Pinheiral, que alegam que, com o fechamento desses acessos, é preciso incluir mais intervenções no projeto, como passarelas, retornos e rótulas. “Se isso não acontecer, a localidade ficará incomunicável e os comércios vão morrer”, disse o presidente da Câmara, Rodrigo Rabuske (PTB), que é morador da região. Bortoletti afirmou que é possível incluir mais intervenções, porém que isso precisa ser pactuado com todos os municípios abrangidos pela concessão e que pode haver necessidade de reequilíbrio econômico-financeiro.
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