Réu vai a julgamento nesta quarta por morte na Rua São José

Atualizado às 11h19.

Será submetido ao Tribunal do Júri nesta quarta-feira, 12, em Santa Cruz do Sul, o réu Julimar Kopp. Ele responde pelo assassinato de José Renato Câmara, 55 anos, ocorrido em março de 2015, na Rua São José.

A primeira suspeita era de que Câmara tentava fugir de um agressor, quando foi atropelado. No entanto, a polícia descobriu que ele foi golpeado na cabeça, com um taco, após o acidente. 

O júri, com início às 9h30, será presidido pela juíza Márcia Wrasse. Pelo Ministério Público atuará o promotor Flávio de Lima Passos e na defesa, Ricardo Barcelos Ditzel. 

O nome do réu havia sido informado de forma equivocada pela 1ª Vara Criminal.

Relembre o caso

A investigação da Polícia Civil descobriu que José Renato da Silva Câmara, 55 anos, atropelado por uma motocicleta enquanto atravessava a Rua São José, no cruzamento com a Capitão Fernando Tatsch, no Centro de Santa Cruz do Sul foi vítima de homicídio. O homem, que morreu horas depois, tentava escapar do assassino quando fazia a travessia. Ao ver a vítima caída ao chão, o rapaz que o perseguia o golpeou na cabeça diversas vezes. 

Como ficou tonto com o atropelamento, o motociclista não pode fornecer muitas informações à polícia. Outra testemunha, conforme a delegada Ana Luísa Aita Pippi, conseguiu ajudar os policiais a desvendar o caso. Um homem que passava pelo local, logo após o acidente, parou o veículo assim que percebeu que alguém estava ferido. Neste momento, viu o motociclista no chão e o homem também caído na rua. De um Gol, estacionado do outro lado, desceu do lado do carona um jovem carregando algo que parecia ser um taco de beisebol. O rapaz caminhou na direção de Câmara e o golpeou repetidas vezes. 

A partir do depoimento da testemunha, a polícia passou a buscar pelo veículo e os dois ocupantes. A investigação levou a dois irmãos, de 25 e 21 anos, que residiam próximo do local onde a vítima morava. Eles foram reconhecidos pela testemunha. O jovem, de 25 anos, que confessou o crime, morava próximo da residência da vítima, no Bairro Universitário. O assassinato teria sido motivado, segundo ele, por desavenças com a vítima.