Está sendo realizado na manhã desta sexta-feira, 17, o julgamento de Igor Oliveira de Andrade, de 26 anos, e Sidirclei dos Santos Lopes, de 27 anos, também conhecido como Nirdinho. Os dois são réus no caso do homicídio do empresário Belmir Lovatto, conhecido como Gringo das Motosserras, ocorrido em abril de 2021.
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O caso, que chocou o município, aconteceu em frente à empresa de Lovatto, voltada ao conserto de motosseras. Na época, a vítima tinha 65 anos. Ele foi morto por um atirador contratado por alguém que ainda não foi identificado. O assassino contou com a ajuda de outro homem durante a fuga, que foi preso no mesmo dia. O matador foi preso no dia 1º de maio de 2021.
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Nesta sexta-feira, os dois sentam nos bancos dos réus. O júri popular acontece no Fórum do município, presidido pelo juiz Celso Fialho Fagundes. O promotor Martin Albino Jora é o responsável pela acusação. A defesa dos réus é feita pelos advogados Guilherme de Souza Centeno e José Vargas Lisboa. O júri é composto por cinco mulheres e dois homens. Em frente ao Fórum, a família da vítima colocou cartazes e fotos (veja imagem abaixo).
Durante o julgamento, a segunda testemunha ouvida foi a esposa de Sidirclei dos Santos Lopes, o motorista da fuga. Em seguida, houve um depoimento por videoconferência, da ex-companheira da vítima. Outras duas testemunhas se ausentaram e a defesa desistiu de outra. Por volta das 11 horas, Igor Oliveira de Andrade foi ouvido, mas respondeu apenas à defesa.
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Ele confessou ter atirado na vítima. Disse, durante o depoimento, que tinha pego dinheiro emprestado do empresário Belmir Lovatto. No dia do crime, ele teria ido pagar parte do empréstimo. Segundo o réu, a vítima queria todo o valor e ameaçou-o com uma arma. Armado, ele sacou o revólver e atirou em Lovatto.
Andrade ainda afirmou que os dois costumavam negociar armas de caça. Em relação ao outro acusado, Sidirclei dos Santos Lopes, o atirador afirmou ter sido apenas uma corrida por aplicativo aleatória. Andrade já tem passagem pela polícia por outros homicídios, o que indicaria, segundo a investigação, ligação com uma facção criminosa.
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