Até esta sexta-feira, 3, nenhum réu envolvido no Caso Kiss havia dado entrevista durante o julgamento. Em um raro momento de conversa com a imprensa, no intervalo solicitado pelo juiz para acalmar os ânimos após as discussões entre a defesa e o presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Flávio Silva, o acusado Luciano Bonilha Leão, que foi produtor da Banda Gurizada Fandangueira e comprou o artefato pirotécnico que causou o incêndio, comentou o clima tenso.
“Se os pais gritaram, é porque sofrem. Não tive desprezo nem indiferença pelas pessoas que estavam lá dentro (da Kiss). Todos sofreram e têm que ser respeitados. Não se brinca com a família. Hoje eu provo que não sou ladrão e ganancioso, como disseram”, disse o réu, visivelmente emocionado.
No primeiro dia do júri, Luciano já havia passado por um momento de tensão. Quando chegou ao Foro Central I para acompanhar o julgamento, um familiar de vítima o chamou de assassino. Amparado pelos advogados e visivelmente alterado, gritou por duas vezes: “Eu não sou assassino!”. Na oportunidade, precisou receber atendimento médico.
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