O ano chega ao fim neste domingo e, nessa época, é comum fazer uma retrospectiva dos fatos que marcaram os últimos 12 meses. No mundo esportivo, 2017 teve acesso do Inter à Série A do Brasileirão e do Avenida, que agora está na elite do futebol gaúcho, além de título do Grêmio, que conquistou a Libertadores. Veja a lista de destaques preparada pela Gazeta do Sul:
1 – O Avenida conquistou uma das duas vagas da Série A2 Divisão de Acesso no Gauchão de 2018. A campanha do Periquito teve nove vitórias, oito empates e três derrotas. Nas finais, terminou como vice-campeão ao perder para o São Luiz na decisão por pênaltis em Ijuí, em 17 de junho. A direção do Alviverde confirmou a permanência de Fabiano Daitx no comando técnico do time.
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2 – Ao contrário do arquirrival Avenida, o Santa Cruz frustrou o seu torcedor na Série A2 e correu risco de
rebaixamento para a Série B do Campeonato Gaúcho. A permanência na Divisão de Acesso foi confirmada na vitória por 2 a 0 sobre o São Gabriel no 1º de maio, em casa. O técnico Hélio Vieira substituiu Lúcio Collet nas três últimas rodadas da primeira fase e, com o objetivo alcançado, foi confirmado no cargo para 2018.
3- Com uma campanha consistente do início ao fim do campeonato, o Novo Hamburgo quebrou uma hegemonia de 16 anos da dupla Gre-Nal e sagrou-se campeão do Gauchão em 2017. Sob o comando do técnico Beto Campos, a equipe do Vale do Sinos liderou a primeira fase – sete vitórias, dois empates e duas derrotas. Superou o São José nas quartas de final com duas vitórias. Eliminou o Grêmio nas semifinais nos pênaltis, após dois resultados de 1 a 1. E também nas penalidades, faturou o título em cima do Internacional – houve 2 a 2 e 1 a 1 nos dois confrontos finais.
4- O Internacional atingiu o seu principal objetivo em 2017: obteve o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Porém, sem o brilho da taça de campeão da Série B, que ficou com o América-MG. Em campanha irregular ao longo da competição, o Colorado demitiu o treinador Antônio Carlos Zago na terceira rodada e Guto Ferreira comandou o time até o 35º jogo, quando também foi dispensado – faltava um ponto para confirmar a volta à elite nacional. O auxiliar Odair Hellmann assumiu a equipe interinamente nos três compromissos finais. A passagem de retorno foi carimbada no 0 a 0 com o Oeste em 14 de novembro, em Barueri. Ao final da competição, Hellmann foi efetivado como técnico para 2018.
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5- O Grêmio foi eliminado do Gauchão pelo Novo Hamburgo nas semifinais, mas atingiu a sua maior meta de 2017: sagrou-se tricampeão da Copa Libertadores da América. Sem grande dificuldade, passou em primeiro lugar em sua chave (enfrentou Guaraní-PAR, Iquique-CHI e Zamora-VEN) na fase de grupos, com quatro vitórias, uma derrota e um empate. Na sequência, superou o argentino Godoy Cruz nas oitavas de final, o carioca Botafogo nas quartas e o equatoriano Barcelona nas semifinais. Nas finais, nos dias 22 e 29 de novembro, o Grêmio venceu o Lanús duas vezes para conquistar o seu terceiro título continental: 1 a 0 em Porto Alegre e 2 a 1 na Argentina.
Ganhou também o direito de representar a América do Sul no Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, nos Emirados Árabes Unidos. No dia 12 de dezembro, o Tricolor gaúcho passou pelo mexicano Pachuca na prorrogação, por 1 a 0. A decisão foi no dia 16 contra o poderoso Real Madrid, da Espanha, que encontrou dificuldade para superar o anfitrião Al Jazira três dias antes (fez 2 a 1, de virada, no tempo extra) e também para confirmar o seu favoritismo diante da equipe brasileira, mas venceu por 1 a 0 e ficou com a taça.
Pelo segundo ano consecutivo, o ídolo e técnico Renato Portaluppi comandou um grande trabalho no Grêmio. Em 2016, levou o clube a ser pentacampeão da Copa do Brasil, o que o habilitou a lutar pelo tri da América. Além de vender caro o título do Mundial ao Real Madrid, o Grêmio chegou a pressionar o Corinthians na disputa da taça do Brasileirão, mas acabou em quarto lugar – condição que o levaria direto à fase de grupos da Libertadores de 2018, caso não vencesse a competição de 2017.
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6- O lutador Maurício “Big” Castilho, de Santa Cruz do Sul, sagrou-se campeão mundial de muay thai dos
pesos pesados (+91 kg) no dia 16 de março. Depois de duas tentativas frustradas, em 2013 e 2016, quando vice, ele atingiu o seu objetivo ao derrotar o russo Shelop Vyacheslav na final da categoria em Bangkok, na
Tailândia.
7- A temporada foi a melhor da história da Assoeva no futsal. Semifinalista em 2016, o clube de Venâncio Aires alcançou a decisão da Liga Nacional da modalidade em 2017. Em dois grandes duelos contra o Joinville – encontro inédito na última etapa da competição –, foi superado nos tiros livres da marca do pênalti e terminou como vice-campeão brasileiro no dia 3 de dezembro, em Santa Catarina. Sem tempo para lamentações, a equipe amarela continuou de cabeça erguida e sagrou-se campeã da Liga Gaúcha pela primeira vez em 14 de dezembro, superando o Atlântico igualmente nas penalidades, em Erechim.
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8 -Vencedor do MercedesBenz Challenge em 2015 e ausente na temporada seguinte, o piloto santa-cruzense Fernando Júnior voltou com tudo em 2017. Ele liderou o campeonato de ponta a ponta e sagrou-se bicampeão no dia 10 de dezembro, na última das oito etapas da temporada, em São Paulo. Na sétima prova, em Viamão, em 22 de outubro, escapou ileso de um acidente incrível. O seu carro foi tocado com força pelo de Lorenzo Varassin, e ambos rodaram feio na reta principal de Tarumã. Fernando ainda faturou o troféu Capacete de Ouro da categoria, oferecido pela revista Racing.
9 – As equipes santacruzenses de basquete faturaram seis títulos das categorias de base do Campeonato Gaúcho. No feminino, o Mauá União Corinthians sagrou-se bicampeão estadual sub-13. No masculino, o Cestinha Seis/Unisc faturou as taças do sub-13, sub-14 e sub-15, enquanto as do sub-17 e sub-19 ficaram com o Miller União Corinthians. A principal novidade do ano foi o ressurgimento do time adulto do tradicional Tricolor santa-cruzense. E o Cigha União Corinthians foi à final do campeonato depois de 15 anos, terminando como vicecampeão contra o favorito Banrisul/Caxias.
10– A seleção brasileira sobrou nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo Rússia 2018. Mas isso sob o comando do técnico Tite. Ele assumiu o cargo em substituição a Dunga no final de julho de 2016, após a equipe ser eliminada na Copa América Centenário, nos Estados Unidos. De lá para cá, o Brasil saiu da sexta posição do classificatório mundial para a primeira colocação folgada. Garantiu vaga no torneio da Fifa com quatro rodadas de antecedência, tendo dez vitórias e dois empates. Em sorteio no dia 1º de dezembro, os brasileiros caíram no Grupo E da Copa, junto com Suíça, Sérvia e Costa Rica.
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