A Escola Estadual José Mânica terminou 2021 ainda à espera de uma solução para um impasse que está prestes a completar uma década. Diante da situação, a Prefeitura de Santa Cruz anunciou, em novembro, que pretende tomar a frente para encontrar uma solução definitiva. O Município estuda propor um convênio com o Estado para assumir a responsabilidade pela obra do novo prédio ou até mesmo pela gestão do educandário.
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Localizado no Bairro Esmeralda, o Mânica passou a conviver com severas limitações de infraestrutura quando o antigo prédio principal foi interditado, em 2012. Desde então, a escola passou a atender a maioria dos estudantes – em torno de 430 – em salas de aula modulares, concebidas como uma saída provisória e que, com o prazo de validade já esgotado, demandam reparos com frequência. A isso somam-se outros problemas, como falta de uma quadra coberta – o que exige que a Educação Física ocorra dentro das salas em dias de chuva – e ausência de estruturas adequadas para cozinha, biblioteca e laboratório de informática.
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Em março, o governo do Estado chegou a anunciar que tinha previsão de recursos na ordem de R$ 1 milhão para a obra. A previsão era dar início aos trabalhos em maio, mas até o fim do ano o projeto sequer havia sido encaminhado para licitação. No dia 16 de dezembro, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, reiterou que Estado realize as obras de reconstrução do prédio da escola anunciadas em abril. A expectativa é por um desfecho no decorrer de 2022.
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Mais um passo foi dado para a implantação do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) na Escola Estadual de Ensino Médio Santa Cruz, em Santa Cruz do Sul. A aprovação do acordo de cooperação técnica, entre Ministério da Educação e o governo estadual, foi publicada no Diário Oficial no mês de outubro. Com isso, abriu-se prazo para organizar a implantação do modelo de ensino no município com a compra de materiais escolares e seleção dos militares da reserva que vão atuar no programa de orientação aos pais durante o período de matrículas.
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O Pecim tem o objetivo de reduzir a violência, a repetência e a evasão escolar. A estratégia é pautada na transmissão de valores, como civismo, disciplina e coletividade. A intenção é melhorar o processo de ensino e aprendizagem, e estimular a participação dos jovens na sociedade como cidadãos, conscientes do papel que podem desempenhar. O planejamento é implantar o Pecim em 216 escolas em todo o Brasil até 2023.
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As escolas de ensino infantil (Emeis) e de ensino fundamental (Emefs) de Santa Cruz do Sul terminaram o ano com muitas novidades. Diante do retorno integral das atividades, foram promovidas melhorias como pintura interna e externa, instalação e reforma de toldos nos acessos, revisão nos encanamentos de água, melhorias na iluminação e nas áreas de lazer, estrutura para jardinagem nos pátios, reforma nos telhados e instalação de playgrounds novos. O investimento total, considerando as melhorias iniciadas em março, chegou a R$ 2.829,897,66, conforme levantamento da Prefeitura divulgado em dezembro.
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Em meio a um cenário de crise no ensino superior privado brasileiro, a Unisc, maior estabelecimento de educação do Vale do Rio Pardo, passou por uma nova transição na gestão em 2021, 35 anos após a primeira eleição direta na instituição. Em novembro, o atual vice-reitor Rafael Frederico Henn foi eleito em chapa única para comandar a universidade até 2025.
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Santa-cruzense, Henn é professor desde 2005 na área de Administração e estava na gestão superior desde 2016. Na posse, que ocorreu no dia 21 de dezembro, Henn reconheceu as adversidades e apontou como desafios dos próximos anos a expansão do ensino híbrido, a mudança nos perfis dos alunos, a concorrência cada vez mais forte com EAD e a presença de grandes grupos econômicos no setor. “Precisamos rever métodos, repensar currículos, compreender a necessidade dos alunos, buscar novas fontes de receita, ampliar os ambientes de inovação e empreendedorismo e estar mais perto das comunidades onde atuamos”, disse. Sua vice será a professora do Departamento de Biologia e Farmácia Andréia Rosane de Moura Valim.
Henn sucederá Carmen Lúcia de Lima Helfer, que ficou oito anos no cargo. Sua gestão foi marcada pelo enfrentamento à crise e à pandemia da Covid-19. Será a quinta pessoa a dirigir a Unisc desde o reconhecimento como universidade – antes de Carmen, vieram Wilson Kniphoff da Cruz, Luiz Augusto Costa a Campis e Vilmar Thomé.
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O novo Ensino Médio começa a ser implementado nas escolas públicas e privadas do País a partir de 2022. Com carga horária maior e diferentes possibilidades de formação, as mudanças serão iniciadas de forma gradual, com as primeiras séries do Ensino Médio. Em 2023 com as primeiras e segundas séries, completando o ciclo de implementação nas três séries em 2024.
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A mudança traz uma nova organização curricular e amplia a carga horária mínima de 800 horas para mil horas anuais. O modelo poderá ofertar até cinco itinerários formativos, que possibilitarão ao estudante escolher em qual área quer aprofundar seus conhecimentos. Eles podem variar conforme o contexto no qual a escola está inserida e de acordo com as necessidades e interesses dos estudantes. As redes de ensino terão autonomia para definir os itinerários ofertados. Os itinerários são: Linguagens e suas tecnologias, Matemática e suas tecnologias, Ciências da natureza e suas tecnologias, Ciências humanas e sociais aplicadas e formação técnica e profissional.
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Expediente
Texto e pesquisas: Dejair Machado
Textos: Cristiano Silva, Dejair Machado, Iuri Fardin, João Cléber Caramez, Pedro Garcia e Romar Beling
Revisão: Luís Fernando Ferreira
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