Reportagens de grande repercussão, situações que viralizaram nas redes sociais e crimes que chocaram a população. No último dia do ano, o Portal Gaz reconta seis matérias feitas pela nossa equipe que foram as mais lidas entre os leitores ao longo de 2022.
Entre elas, um caso policial que causou comoção em Santa Cruz e região. No dia 12 de setembro deste ano, a pequena Lara Martins Anton, de apenas 5 meses, morreu após engasgar com leite em uma creche particular na região central de Santa Cruz do Sul. Conforme o relato feito à polícia, a monitora titular da sala teria dado a mamadeira à bebê, que chegou a brincar depois no chão. Após, ela teria adormecido na cadeirinha de descanso e foi colocada no berço.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e os Bombeiros foram ao local e tentaram realizar manobras de reanimação. Na sequência, levaram a menina ao Hospital Santa Cruz (HSC) com parada cardiorespiratória e com sinais de aspiração de leite. Na casa de saúde foram realizadas outras manobras de reanimação na criança, sem sucesso. Então, os médicos realizaram uma aspiração tubo orotraqueal, onde foi constatado secreção com característica de leite em grande quantidade. A bebê não resistiu e veio a óbito.
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O trabalho policial referente ao caso é comandado pela delegada Raquel Schneider, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Santa Cruz do Sul. Segundo o que a delegada apurou nos depoimentos, a monitora titular da sala estava trocando outra bebê, e a mulher que trabalha no local fazendo serviços passou e percebeu que Lara estava um pouco pálida. “Ela pegou a menina e começou a realizar manobras de reanimação. Saiu da sala pedindo ajuda e uma outra monitora, de outra turma, pegou a criança e também fez manobras, enquanto a titular da sala ligou para os bombeiros e outra para o Samu.”
Todas as monitoras que prestaram o socorro inicial tinham curso atualizado da Lei Lucas. Essa lei foi sancionada em 4 de outubro de 2018 e obriga as escolas infantis, públicas e privadas, a se prepararem para atendimentos de primeiros-socorros. Além dos depoimentos das profissionais que atuam no estabelecimento de ensino, a polícia aguarda um exame pericial para poder concluir o inquérito, que segue em aberto. A creche não possuía sistema interno de monitoramento.
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Atualmente, a equipe da DPCA aguarda a chegada de perícias complementares solicitados ao Instituto Geral de Perícias (IGP) para concluir o inquérito referente ao caso.
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