Trazida a Santa Cruz do Sul em setembro de 2015, a locomotiva instalada na praça Siegfried Heuser vai ter que esperar pelo menos mais um ano para ser restaurada. A máquina de 43 toneladas chegou ao município através de uma parceria com empresas da cidade que se integraram a uma mobilização encabeçada pelo então secretário da Educação e Cultura, Nasário Bohnen. Na época, Bohnen – que hoje é diretor de Cultura da Prefeitura – prometeu que o trem seria restaurado e passaria a integrar um complexo cultural na antiga Estação Férrea. De lá para cá, contudo, nada foi feito.
Em março de 2016, a vereadora Solange Finger (SD) chegou a protocolar um pedido de informações ao Executivo para esclarecimentos sobre o equipamento, já que cidadãos estavam reclamado do “desleixo” em relação à antiga maria-fumaça. Além disso, moradores de rua foram flagrados dormindo no local muitas vezes. Eles invadiam também um vagão acoplado ao trem. Ainda em 2016, a reportagem da Gazeta do Sul encontrou o entorno da locomotiva tomado de lixo, inclusive com peças de roupas abandonadas.
Agora, conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cultura e Turismo, Flávio Bender, a revitalização está progredindo. “Um orçamento foi feito e agora será montado um projeto, que deve demorar oito meses até a aprovação e captação de recursos”, afirmou. O custo da restauração vai ficar na casa dos R$ 700 mil, valor que será obtido mediante patrocínio privado. “Já temos em mente alguns patrocinadores, não será um valor difícil de angariar.”
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O trabalho de restauro, conforme Bender, deve levar em torno de 60 dias. “É um processo bem delicado pois é preciso manter a originalidade das peças. Acredito que até março do ano que vem podemos ver essa restauração concluída.” Além da locomotiva, o prédio da antiga Estação Férrea também deve ser restaurado, mas ainda não há nenhuma data ou valor de investimento definidos.
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