Mesmo com uma derrota injusta na segunda-feira passada contra o Corinthians, em São Paulo, a situação colorada continuava desesperadora. A vitória no Beira-Rio contra o Cruzeiro amenizou um pouco a pressão, mas não garante a permanência na elite. A instabilidade emocional parece ser o principal inimigo dos jogadores dentro de campo. Lisca chegou e tentou amenizar, mas encontra um elenco bastante desgastado com a situação. A luta continua até o próximo fim da semana.
Opções
O técnico colorado, dentro das possibilidades que o plantel lhe oferece, colocou em campo dois jogadores esquecidos por seus antecessores. Assim, a pedido do torcedor, Seijas começou a partida junto com Nico López. Não mudou muito dentro de campo, mas cresceram a autoestima da equipe e a simpatia com o torcedor.
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O jogo
O Inter começou com três meias de pé esquerdo e apenas um atacante. Ter a posse de bola e qualidade do meio para a frente parecia a estratégia para vencer o jogo. De início, o resultado não foi satisfatório. Com adversário bem postado, as dificuldades de investidas ofensivas não permitiam jogadas decisivas. O primeiro tempo foi bem jogado e equilibrado. Com a entrada do Vitinho ainda na primeira etapa, Lisca tentou mudar um pouco a situação do duelo. O desespero levou à utilização de quatro atacantes. Um deles, Valdívia, em jogada individual, resolveu a parada. O Cruzeiro ainda teve duas excelentes chances para empatar, mas a sorte abraçou os colorados.
Necessidade
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Com as mãos para o céu e pedindo ajuda ao todo-poderoso, o Internacional, além de bater o Fluminense, precisa torcer para que o Vitória e o Sport Recife não vençam seus jogos.
Sem compromisso
A vitória em Minas Gerais contra o Atlético deixou o Grêmio a 90 minutos do título da Copa do Brasil. Jogou muito no Mineirão. Grande favorito. Pelas circunstâncias, o Tricolor foi ao Recife com uma equipe toda reserva. Derrota sem importância.
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