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Residencial geriátrico: um lar para chamar de seu

Foto: Divulgação/GS

A garantia da convivência familiar e a integração do idoso na comunidade estão entre os vários desafios do envelhecimento saudável e com qualidade de vida. Nem sempre a permanência do idoso em casa é possível. Assim, a opção pela moradia em uma instituição de longa permanência (Ilpi), também chamada de residencial geriátrico e casa de repouso, pode ser a única alternativa.

Denise Lopes, enfermeira e proprietária do Residencial Geriátrico Bela Vista, diz que, por muito tempo, no Brasil, essas instituições sofreram o preconceito de que os residentes seriam esquecidos ou colocados lá para não incomodar a família. “Essas crenças estão extremamente erradas. As instituições têm um papel importante na sociedade, que muitas vezes não é valorizado. Algumas acolhem pessoas em situações de rua, sem familiares, sem condições financeiras, além das privadas”, ressalta.

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Benefícios

As instituições podem oferecer muitos benefícios para os residentes. Entre eles:

  • Assistência especializada: nas instituições, há acompanhamento de profissionais especializados no cuidado do idoso, que dão atenção e o melhor acolhimento possível para as mais determinadas situações.
  • Conforto: as instalações são adaptadas para os residentes de forma a trazer o maior conforto para a estadia. Todos os ambientes são preparados para a fácil locomoção dos residentes, recebendo avaliação e autorização pela Vigilância local, conforme projeto arquitetônico exigido.
  • Segurança: é necessário estar de acordo com diversas normas de segurança para ser uma instituição que acolha idosos. Isso se reflete em diversos pontos como: segurança física, segurança do local e dos medicamentos, segurança dos dados e muitos outros detalhes em que a integridade do residente é imprescindível. Sempre dentro das normas técnicas exigidas.
  • Atividades diárias: muitos locais oferecem atividades diárias e interação social. Dança, pintura, teatro, exercícios físicos e apresentações de música são algumas delas. Atualmente, é comprovado que a interação social é de extrema importância para os idosos, inclusive em questões de Alzheimer e outras demências.
  • Medicação: controle de medicamentos individualizados dos idosos. Existem processos bem definidos e controles diários para os cuidados dos medicamentos, com respeito às doses e aos horários de cada um.

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Adaptação

Denise enfatiza que o processo de adaptação do idoso a um residencial para a terceira idade deve ser feito com toda a cautela, atenção e sob cuidados. Cada Ilpi tem o próprio protocolo, mas todas precisam estabelecer critérios que tragam segurança e comodidade para o idoso, que de fato vive ali um momento de mudança radical, passando a habitar um novo lar.

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A ida para uma instituição pode ter sido uma escolha própria, necessidade ou mesmo decisão familiar, mas a verdade é que aquela pessoa passará por uma transformação de vida. Deixará de morar na própria casa, ou na residência de um familiar, e viverá em um residencial especializado para receber pessoas da terceira idade, uma moradia coletiva. “O novo morador precisa se sentir literalmente em casa, afinal ali será sua nova moradia. Portanto, antes de tudo, ele precisa se sentir seguro ali. Precisa se certificar de que será bem cuidado, de que é bem-vindo e querido”, salienta a enfermeira.

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Uma boa adaptação prevê:

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  • A apresentação do espaço e das pessoas que ali trabalham e moram, de uma forma tranquila e no tempo do novo morador, sempre chamando pelo nome, sua identidade.
  • Muita conversa e, principalmente, muita escuta para conhecer as necessidades do novo morador.
  • Muitas vezes há possibilidade de levar alguns móveis, decoração, pertences da casa do idoso, para ele se sentir mais acolhido.
  • Oferecer segurança de que ali ele está em casa. Que, mesmo sendo uma moradia coletiva, o residencial é dele também.
  • Estimulá-lo a participar das atividades coletivas, do convívio social, sempre respeitando o tempo de cada um.
  • É importante a participação paralela dos familiares. Eles precisam se fazer presentes sempre que possível, transmitir segurança e não tumultuar a adaptação e convívio dos demais residentes.

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