A presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacis), Tatiana Lisbôa e o presidente do Sindilojas, Vianei Pasa, estiveram no programa Giro Regional da Gazeta FM 98.1, nesta sexta-feira, 12 de março. No comando do programa, Laerson Rigon comentou sobre nota divulgada nessa quinta-feira, 11, na qual 16 sindicatos do comércio varejista do interior do Estado ingressaram com mandado de segurança coletiva contra os decretos do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que importam no fechamento das lojas. As entidades buscam o retorno da cogestão nas definições da pandemia.
Os presidentes da Caciss e Sindilojas encaminharam ofício a Federação das Câmaras de Diligentes Lojistas (FCDL-RS), reforçando o pedido do retorno da cogestão. “São situações diferentes, várias regiões, nosso estado é muito grande, não dá para comparar com as grandes cidades”, comentou Tatiana, enfatizando que, mesmo com as restrições, continuam havendo aglomerações, como nos transportes coletivos, uma vez que muitas indústrias estão em funcionamento. “É muito complicado, não é justo com aquele pequeno, médio empresário que está com as portas fechadas.”
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Os representantes das entidades lembraram de setores como eventos e transportes municipais, os quais, junto a outros segmentos da sociedade, seguem restrições há 12 meses e vem enfrentando muitas dificuldades. Tatiana e Pasa falaram ainda sobre o quanto a saúde emocional também está sendo afetada neste momento.
“O que nós precisamos é aprender a conviver com o vírus, ele ainda irá ficar aí por um longo período de acordo com os estudos. Então se não respeitarmos os protocolos, nunca iremos retomar, aí iremos morrer de fome”, pontuou Tatiana sobre os desafios da pandemia. A insegurança dos comerciantes quanto às definições da cor da bandeira, que mudam constantemente, também foi um aspecto levantado por Pasa.
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Em reunião com o Executivo Municipal de Sobradinho nessa quinta, se mostraram esperançosos com a possibilidade de, em um futuro próximo, haver novas flexibilizações. Reforçaram a importância do rigor da fiscalização em filas, como em instituições bancárias, ampliação das orientações e que se consiga monitorar mais amplamente as pessoas positivadas ou com suspeita da doença, para que permaneçam isoladas.
Os representantes reforçaram o pedido de conscientização das pessoas, para que se cuidem e, assim, o retorno gradativo da normalidade ocorra. “Estamos fazendo a nossa parte, estamos buscando chegar a um consenso para tentar viabilizar flexibilizações”, reforça Pasa.
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