Representantes de escolas particulares de educação infantil fazem uma manifestação, na manhã desta quarta-feira, 24, em Santa Cruz do Sul. Proprietários e servidores das instituições protestam de forma silenciosa, na praça onde fica o Palacinho, sede da administração municipal.
Com cartazes, eles pedem apoio da Prefeitura para que possam voltar a receber crianças nas escolas. O retorno havia sido permitido pelo governo estadual, mesmo em regiões classificadas em bandeira preta no distanciamento controlado, mas acabou suspenso por decisão judicial.
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Empresária do setor, Andrenise Schaefer diz ter consciência de que o fechamento não se dá por vontade da Prefeitura, mas cobra apoio do poder público municipal. “A gente quer da Prefeitura um apoio. O mesmo apoio que o comércio teve na semana passada, quando eles foram fechados e a Prefeitura se engajou, colocou o jurídico para trabalhar pedindo a reabertura. A gente quer a mesma coisa, quer ser visto como empresa, como parte de Santa Cruz do Sul”, afirmou em entrevista à Rádio Gazeta FM 107.9.
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Andrenise ressaltou que várias escolas estão à beira da falência e o fechamento delas vai impactar a rede pública, que já sofre com falta de vagas e ainda terá de absorver as crianças que ficarem sem o atendimento. “Trabalhamos durante seis meses no ano passado e não tivemos nenhum caso na escola, nenhuma criança, nenhum profissional. Seguimos todos os protocolos”, argumenta.
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“Educação infantil não tem de forma remota. Na infância, isso nem é indicado, até três anos não é indicado ficar em frente a telas. As crianças precisam de interação, estar com outras crianças, brincar, isso tudo eles estão perdendo”, acrescentou a empresária.
Colaborou a jornalista Aline Silva
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