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Repovoamento do Arroio Carijinho serve como instrumento de educação ambiental

O cuidado com a natureza é um tema costumeiramente trabalhado no ambiente escolar. Buscando proteger e preservar o meio ambiente, iniciativas surgem, somando esforços para contribuir com os ecossistemas e possibilitar às atuais e futuras gerações os recursos naturais necessários à sobrevivência. Neste sentido, unindo a teoria com a prática, alunos do 1º, 4º e 5º anos da Escola Municipal de Educação Básica Espírito Santo puderam acompanhar, nesta semana, a atividade de repovoamento do Arroio Carijinho, com a soltura de alevinos de duas espécies nativas do arroio, promovida pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente.

Na manhã dessa terça-feira, 16, a turma do 5º ano, acompanhada das professoras Eolita Pozzebon e Cláudia Winkelmann, e da diretora da escola, Reginara de Oliveira, estiveram na Barragem de Captação da Corsan, na altura do Bairro Vera Cruz, sendo recebidas pelo secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Adriano Dreher e o agente de tratamento da Corsan e multiplicador ambiental, Lucas Effel.

A atividade, segundo Dreher, está ocorrendo pelo segundo ano consecutivo. “No ano passado já realizamos esta soltura. Há uma importância ambiental muito grande no repovoamento, pelo controle da incidência de mosquitos borrachudos. Estamos fazendo, nesta semana, a soltura de 10 mil alevinos, são 5 mil jundiás e 5 mil lambaris. Esse ano realizamos o projeto em parceria com a Escola Espírito Santo, para também levar a estes alunos um pouco mais de educação ambiental, para que saibam o que está acontecendo, o porquê desta ação, e também enxergarem a realidade local, ir e ver como é feita, quais as técnicas para soltura dos alevinos e observar como temos tratado o nosso Arroio Carijinho”, explicou. Conforme Dreher, o projeto deverá ser realizado anualmente, sendo uma política do setor de Meio Ambiente da Secretaria.

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A diretora Reginara ressaltou aos alunos a necessidade de contribuir com ações que auxiliem o meio ambiente. Ela, expôs sobre o desequilíbrio na natureza e a necessidade do ecossistema local se recompor, sendo esta uma atividade de aproximação dos estudantes com a realidade, através da vivência prática.

A iniciativa de aproximar a escola desta experiência partiu também da professora Eolita, a qual, em conversa com o secretário Adriano, acreditou que esta seria uma forma de promover interação e interdisciplinaridade. “Retornamos para a sala de aula e continuamos trabalhando sobre as questões ambientais”, pontuou.

A aluna Nathaly Jaeger, de 11 anos, considerou a atividade interessante. “Muito legal, porque a gente aprendeu sobre os peixes e, antes de chegarmos, a nossa professora falou que não podemos jogar lixo no rio, pois pode matar os peixes e que eles crescem ao longo do tempo. Na escola, temos a Patrulha do Meio Ambiente, na qual também temos o dever de fazer isso, de patrulhar o meio ambiente e cuidar para que ninguém jogue lixo no rio ou no chão”, enfatizou. Ela, assim como os demais colegas e também os alunos que realizaram a atividade no turno da tarde, em outro ponto do arroio, tiveram uma experiência especial.

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Turmas que participaram no turno da tarde

A multiplicação das boas ações e a conscientização ambiental são vieses importantes a serem difundidos cada vez mais. “Educação ambiental precisa ser trabalhada sempre. Seja no controle e separação do lixo, tratamento dos resíduos, na proteção de nascentes, entre outros temas”, enfatizou Dreher.

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Nathana Redin

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Nathana Redin

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