A Gazeta do Sul flagrou no último sábado, 17, dois momentos em que pessoas na fila para receber a vacina contra a Covid-19 recusaram a dose da Covishield, imunizante desenvolvido pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Uma mulher chegou a dizer que iria morrer se tomasse a vacina. Outra também não quis, enquanto o marido, que estava no carro, aceitou ser imunizado.
“É importante que a gente lembre que a vacina está sendo disponibilizada com base em estudos, testes, segurança e confiabilidade, que a Anvisa fiscaliza. Então ela é segura, e vem possibilitando que a gente mude essa situação epidemiológica”, comentou o coordenador do Setor de Imunizações da Secretaria de Saúde, Roger Peres.
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O coordenador explicou que a vacina que é oferecida, parte do Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Imunizações e com adequações do Estado. “A Comissão Intergestores Bipartite define as quantidades que são distribuídas pelo país e a quem se destinam, como faixa etária e público-alvo. Nós só executamos aquilo que foi planejado por outra esfera governamental”, disse.
Os imunizantes aplicados no Brasil atualmente são: CoronaVac (da farmacêutica chinesa Sinovac, que tem parceria com o Instituto Butantan), Covishield (desenvolvimento pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca e que no Brasil é produzido na Fiocruz). A vacina Comirnaty (da Pfizer/Biontech) também tem registro pela Anvisa, mas ainda não é aplicada.
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