Com 13 casos de dengue confirmados em Santa Cruz do Sul, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou nesta sexta-feira, 31, um plano de ação para combater a doença no município. A partir da próxima semana, escolas estaduais, municipais e creches receberão repelentes para aplicar em crianças e adolescentes.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Régis de Oliveira Júnior, as instituições que receberão os produtos estão localizadas em áreas de contaminação – as escolas municipais Santuário, Leonel de Moura Brizola e Luiz Schroeder; as escolas de edução infantil Pingo de Gente, Pequeninos e Mundo Mágico; e as escolas estaduais Luiz Dourado, Petituba e José Wilke. Ao todo, serão 3.042 alunos e 425 funcionários beneficiados.
A Prefeitura já providenciou a compra imediata de 1.130 repelentes. Desses, 980 são para crianças, adolescentes e adultos e outros 150 específicos para bebês. A expectativa é de que eles cheguem até quarta-feira, 5. Os pais serão informados da medida ao longo da próxima semana e precisarão autorizar as aplicações.
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Além disso, a Secretaria também programou outras ações de combate. Todos os prédios públicos serão revisados e receberão aplicação de inseticida nos próximos dias. Cada estrutura terá um servidor responsável por monitorar e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Nas unidades básicas de saúde, os profissionais também passarão a orientar e conscientizar todos os pacientes que procurarem atendimento para evitar e eliminar possíveis criadouros do mosquito.
O secretário de Saúde afirmou ainda, durante o anúncio, que o Estado não possui mais o inseticida utilizado com pulverizador. Com isso, as operações nas ruas estão temporariamente suspensas devido à falta do veneno.
Casos de dengue
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A Secretaria Municipal de Saúde atualizou, nesta sexta-feira, o balanço da dengue no município. Há 55 notificações de casos. Desses, 13 foram confirmados, 12 descartados e 30 ainda estão sendo investigados. Dentre os casos confirmados, apenas um foi contraído fora de Santa Cruz do Sul. Os pacientes com a doença são dos bairros Universitário, Arroio Grande, Santo Inácio, Centro e Higienópolis.
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