A Renault espera que a 10ª etapa da temporada represente um salto de qualidade aos motores fornecidos às equipes Red Bull e Toro Rosso. Mas a principal pauta nos dias que antecedem o GP da Hungria é sobre a possível compra da Lotus pela montadora.
As reuniões entre os representantes estão em estágio avançado, como aponta o site Motorsport.com. Os detalhes para a compra serão definidos a partir de uma pacote financeiro que viabilize a negociação.
O projeto será apresentado a Carlos Ghosn, presidente da Renault, durante as férias de verão na Europa. A decisão sobre o futuro da marca na F1, muito aguardada por equipes como a Toro Rosso, deve ser tomada antes do fim do ano.
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A Renault pode ter um grande incentivo para voltar ao grid da F1. Bernie Ecclestone, chefe supremo da F1 e responsável por gerir os direitos comerciais da categoria, garantiu que, caso a montadora compre a vaga da Lotus e entre com força no esporte, como fizeram Mercedes e Red Bull, o status de equipe histórica será concedido à Renault.
De tudo o que arrecada durante a temporada, a Formula One Management distribui 65% para todas as equipes da categoria, 50% de acordo com os resultados no campeonato, enquanto os outros 15% seriam um bônus para as tais equipes históricas. Hoje, Ferrari, Williams, Red Bull e Mercedes recebem o milionário benefício.
Cyril Abiteboul, diretor da Renault para a F1, deixou claro que há mesmo um plano para a montadora voltar à categoria. “Não temos a menor intenção em participar da F1 apenas para fazer número, como acontece hoje. Com toda a história que temos, queremos ter um time de ponta e lutar sempre por vitórias”, afirmou. “Qualquer compensação financeira pela nossa entrada na F1 vai ajudar. Sabemos que não é só dinheiro o que precisamos, mas dinheiro é bem importante. Então, um comentário como esse de Bernie nos anima”, complementou.
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Outro caminho apontado pela publicação para reforçar as finanças da Renault numa possível volta ao grid está na contratação de pilotos pagantes, como é o caso de Pastor Maldonado, hoje na Lotus, e de Sergio Pérez, atualmente na Force India. O que há de concreto é que, caso volte, a Renault terá seus carros estampados com as tradicionais cores da montadora, o amarelo e preto, como foi na temporada 2010, com os carros de Robert Kubica e Vitaly Petrov.
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