A Renault assinou uma carta de intenções e confirmou seus planos para voltar à Fórmula 1 em 2016. A montadora francesa entrou em desgaste com Red Bull e após ter ameaçado deixar a categoria, decidiu pela permanência, mas com um time próprio.
Como equipe, a Renault fez do espanhol Fernando Alonso bicampeão mundial em 2005 e 2006, temporadas que a fabricante francesa venceu entre os construtores. “O Grupo Renault e a Gravity Motorsports Sarl, uma filiada da Genii Capital SA, têm o prazer de anunciar a assinatura de uma carta de intenções sobre a potencial aquisição pela Renault do controle de participação na equipe Lotus de Fórmula 1”, disse a fabricante francesa em comunicado.
Durante o GP do Japão, disputado no último fim de semana, a crise financeira da Lotus ganhou contornos dramáticos. A equipe atrasou pagamentos e sequer conseguiu usar a área destinada no paddock de Suzuka. E ainda contou com a ajuda de outros times para a alimentação dos mecânicos e demais funcionários. Até Bernie Ecclestone auxiliou financeiramente a Lotus durante a etapa japonesa. Ainda nesta segunda-feira, a Lotus compareceu à Suprema Corte da Inglaterra para mais um duelo judicial com o governo britânico, a quem deve cerca de R$ 16 milhões. Com a compra da Renault, a equipe de Enstone se livraria de uma administração legal.
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Diante do acordo, a Renault agora deve finalizar os detalhes para enfim adquirir a Lotus. A confirmação da venda e do retorno da marca francesa à F1 como equipe deve vir nas próximas semanas. “A assinatura desta carta de intenções marca o primeiro passo da Renault na construção de um projeto para a formação da equipe Renault de Fórmula 1 a partir da temporada 2016, estendendo ainda mais os 38 anos de compromisso da marca com o Mundial”, continuou a nota. “O Grupo Renault irá trabalhar em conjunto nas próximas semanas para, eventualmente, transformar este compromisso inicial em uma transição definitiva desde que sejam cumpridos todos os termos e condições entre eles e outras partes interessadas”, encerrou a Renault.
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