O Gre-Nal 441, o primeiro clássico de 2024, terminou com vitória do Internacional por 3 a 2 no Beira-Rio no domingo, 25, pela 10ª rodada do Gauchão. O Grêmio chegou a estar duas vezes na frente, mas não sustentou o placar. O técnico Renato Portaluppi escalou quatro volantes. Apesar de dar méritos ao rival, o treinador não poupou críticas à ausência do árbitro de vídeo.
Renato justificou a escolha por um sistema mais defensivo. “Eu sou treinador, tenho que treinar minha equipe e colocar em campo aquilo que acho melhor, dependendo do jogo. Vocês criticavam o time porque dava muito espaço no meio de campo. Procurei tirar os espaços do Inter. Perdemos por alguns detalhes, e quanto a derrota, ela faz parte, não influencia nada no restante do ano. Ninguém gosta de perder, mas ainda tem muito campeonato pela frente. Vida que segue. Trabalho que segue”, sublinhou.
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Frente a um adversário de tamanho similar, o time, na avaliação gremista, deu resposta satisfatória. E com projeção de crescimento com os acréscimos dos últimos reforços. Uma derrota, nas palavras de Renato, “por detalhes”. “O time do Inter é esse e eu tenho três jogadores que vão entrar no time. Vamos medir forças ali na frente. Muita coisa acontecerá no campeonato”, comentou o técnico.
Uma opinião compartilhada pelo presidente Alberto Guerra, que ainda vê o clube com possibilidade de fazer mais movimentos no mercado para a Libertadores até o fechamento da janela de transferências, em 7 de março. “Estamos dentro do planejado. Temos o Pavon com uma segunda partida, o Diego por estrear e o Soteldo lesionado. Vemos possiblidade de crescer ainda, do time encorpar. Ao contrário do Inter, que já é uma time formado. O que vimos no campo é diferente do que o pessoal do ar-condicionado. Mesmo com todas as dificuldades, mostramos ser um time competitivo e com margem de crescimento. Um com força máxima e o Renato soltando o que tinha ao longo do jogo”, observou.
Além disso, Renato foi irônico ao comentar opiniões ditas durante a semana prévia ao clássico. Sobre um suposto “massacre” que o Inter aplicaria, o comandante destacou que o clássico foi de igual para igual. “Durante a semana alguns colocaram a camisa do Inter e falaram que seria um massacre. Foi um massacre? Campeonato está no meio, ninguém está tirando os méritos do Inter. Eu concordo que todo jornalista deve torcer pro clube que ele quer, mas acima de tudo tem que ser profissionais. Começar a dar opinião com o coração e não com a cabeça, é incompetência, está sendo torcedor. Eu quase pensei em jogar com dois goleiros hoje pelo massacre que alguns falaram que seria”, disparou.
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