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Renato Portaluppi iguala recorde histórico de títulos

Com o sorriso aberto, semblante de alegria e vestindo camisa comemorativa ao heptacampeonato gaúcho, o técnico Renato Portaluppi reservou os momentos após a premiação para curtir a conquista ao lado dos jogadores e torcida. Com seu décimo título pelo clube, ele iguala a marca histórica de Oswaldo Rolla, o Foguinho, como técnico mais vencedor da história do Grêmio.

Mais tranquilo após a virada em cima do Juventude, por 3 a 1, o técnico revelou como preparou o lado psicológico do seu time durante a semana. “Falei para eles que poderiam fazer 10 milhões de torcedores felizes ou tristes. A resposta está aí! É uma emoção muito grande. A gente não encontra palavras numa hora desta. É uma grande alegria ver o grupo feliz, o presidente feliz e nossa torcida também.” Depois de uma boa respirada, fez um breve comentário sobre a decisão deste sábado. “Foi um grande jogo. O Juventude também foi bem, mas o Grêmio conseguiu a virada no primeiro tempo, depois achamos o terceiro gol e foi só comemorar”. comentou.

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Após o apito final do árbitro Rafael Klein, Renato tirou sua camisa social azul, já costumeira durante os jogos, e passou a exibir uma camiseta branca que tinha nas costas o número sete, imortalizado por ele como jogador e que também simbolizava o sétimo título gremista seguido, de 2018 até 2024. Na frente, do lado direito do peito, um logotipo escrito “500 Jogos”. Um recorde histórico também pelas quatro vezes em que comandou o time tricolor. A marca será batida amanhã em duelo contra o Huachipato, do Chile, pela Copa Libertadores, também na Arena.

Aos 61 anos, Renato chegou aos dez títulos no comando do time gaúcho: Copa do Brasil de 2016, Libertadores de 2017, Recopa Sul-Americana de 2018, Recopa Gaúcha de 2019 e de 2023 e o Gauchão de 2018, 2019, 2020, 2023 e 2024. Como jogador, conquistou a Libertadores e o Mundial de 1983, o Brasileirão de 1981 e o Campeonato Gaúcho em três temporadas (1980, 1985 e 1986). Foguinho faturou o mesmo número de taças à frente do Grêmio entre 1956 e 1960, em um total de 388 jogos.

Descontrole do time

Para o técnico Roger Machado, o fator mental fez a diferença. “Foram três minutos de descontrole emocional. O Grêmio nos pressionou e conseguiu a virada. A partir daí, tudo o que acontece no jogo é causa e efeito do primeiro tempo”, explicou.

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Guilherme Bica

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