O técnico Renato Portaluppi frisou que o Grêmio não abandonou o Campeonato Brasileiro após a derrota por 2 a 1 para o Botafogo com uma formação reserva. A opção por priorizar Copa do Brasil e Libertadores se deu pelo caráter decisivo dos jogos, segundo o treinador. “Fica impossível ganhar a Copa do Brasil e a Libertadores se colocar a mesma equipe. Ano passado, não conseguimos algumas vitórias porque jogamos com sete ou oito da transição. Em alguns jogos, nem os reservas imediatos, porque tinha 11 ou 12 jogadores no departamento médico. Esse time aqui (que enfrentou o Botafogo) é forte, não jogou mais por falta de ritmo. (…) A decisão é minha, o Grêmio vai enfrentar, sim, determinados jogos com a equipe que jogamos aqui hoje. É a última vez que eu explico por que o Grêmio está jogando com uma equipe alternativa. Não largamos o Brasileiro. Estamos na terceira rodada e temos quatro pontos, com dois jogos fora de casa. O Grêmio está bem demais”, assegurou.
Renato elogiou o desempenho dos reservas contra o Botafogo. “Marcamos saída de bola, jogamos dentro do campo do adversário. Faltou ritmo de jogo dos jogadores. Não adianta treinar todo dia, pesou muito o ritmo de jogo. É lógico que essa equipe não tem a qualidade técnica da outra equipe (titular). Mas não tem outro jeito. A minha equipe principal domina, consegue as vitórias, cria, faz gols. Ela joga toda hora. Essa equipe vai jogar só de vez em quando. Eu poderia ter recuado o time para empatar o jogo, mas não. Acho que o 1 a 1 seria justo. O Gilson foi feliz, acertou um belo chute”, explicou. Ele ainda justificou a escalação de Luan. “Luan é um jogador que ficou fora de alguns jogos. Ele vinha descansado, enquanto os outros vinham numa correria. Ele pediu para jogar. Jogou por isso, porque alguns jogos ele não pôde jogar porque estava machucado. É bom para ele recuperar totalmente o ritmo”, finalizou.
O capitão Marcelo Oliveira disse que a derrota foi injusta. “A gente tentou até o fim, estávamos suportando bem o ataque deles. Tivemos oportunidade e não fizemos. Eles foram felizes no chute do Gilson, indefensável. Mas o time lutou até o final, acho que o mais justo não seria derrota”, avaliou o lateral esquerdo. Para o centroavante André, a falta de entrosamento do time reserva prejudicou o desempenho. “É um time que não vem jogando. É diferente o entrosamento, a movimentação. A gente fez um grande jogo, perdemos no detalhe final, em uma bobeira que a gente deu. Mas é levantar a cabeça e fazer um grande resultado em casa depois”, projetou.
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