Apreciadores da melhor música em Santa Cruz do Sul e na região terão a oportunidade de participar, neste sábado à noite, 28, de um verdadeiro mergulho no tempo. Em uma ação conjunta (e absolutamente elogiável) da Las Vegas Casa de Shows (Rua Felipe Jacobus Filho, 10, antiga Souza Cruz) e de Eroni Zinn Produções, subirá ao palco do Las Vegas, a partir das 22h30, o icônico quinteto de músicos que hoje constitui a banda Renato e Seus Blue Caps, formação que contempla o Rio Grande do Sul em turnê nacional que tem lotado espaços por onde quer que passe, em todo o País.
Eles também estarão neste domingo, 29, a partir das 18 horas, no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre, no show Jovens Tardes, em companhia de outras duas bandas, The Fevers e Pholhas. E é por conta dessa vinda ao Estado que aproveitam a véspera, neste sábado, para uma esticadinha até Santa Cruz.
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Nessa sexta-feira, 27, o vocalista Cid Chaves conversou com a Gazeta do Sul a partir de sua residência, no Rio de Janeiro, e antecipou a enorme expectativa pela vinda ao Sul. Na terça-feira, já havia conversado ao vivo também com o comunicador Luiz Henrique Kuhn, durante o programa Revista da Noite, na Rádio Gazeta FM 107,9.
Cid tornou-se o líder do grupo após a morte do cantor Renato Barros, justamente quem agregou seu nome à formação. Barros, que fundou esse grupo, em 1959, faleceu em julho de 2020. Desde os primórdios, ainda ao final da década de 50, a banda nunca deixou de atuar, e por um tempo até mesmo o tremendão Erasmo Carlos dela fez parte.
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Cid, carioca da capital, ingressou no grupo aos 17 anos e, portanto, é um dos Blue Caps há nada menos do que seis décadas. Aos 77 anos, foi ele quem, após a morte de Renato, conversou com as filhas deste e ouviu que a banda devia, sim, seguir adiante. Ainda mais se os fãs insistissem. E assim ocorreu.
Neste sábado, sobem no palco, ao lado de Cid, os músicos Darci Velasco, gaúcho de Pelotas, nos teclados; Bruno Sanson, baixo e vocal; Chi Lenno, guitarra e vocal; e Fabrício Motta, na bateria. Em 1h30 de show, vão desfilar os clássicos que já são atemporais, como Menina Linda, Fecho os Olhos e Meu Primeiro Amor, entre dezenas de canções que se fixaram na memória dos brasileiros.
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“Menina Linda foi nosso primeiro grande sucesso, e é com ela que sempre fechamos o show”, diz Cid. Ele se emociona ao referir que, em todo o País, as apresentações têm atraído muitos jovens, inclusive crianças, com menos de dez anos, que se encantam com as melodias.
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