O técnico Renato Portaluppi comentou, pela primeira vez, os trabalhos que são realizados no CT Luiz Carvalho, durante a pandemia de coronavírus. O treinador salientou que a comissão segue as orientações do departamento médico. Renato revelou que sente saudade do convívio com os jogadores, de passar os treinamentos e comandar o Grêmio na Arena. Mas reconhece que o próprio grupo também tem sofrido neste período de pandemia, pela restrição que enfrenta para realizar seu trabalho.
“O Grêmio está de parabéns pela estrutura que foi montada e que não é nada barato. Por isso, a gente segue à risca o que o departamento médico nos passa, porque nessas horas todo o cuidado é essencial. Até para os jogadores se sentirem tranquilos e saírem de casa, sabendo que vão chegar no seu clube para trabalhar, mas que têm todas as garantias”, disse o treinador. “Uma pré-temporada normal é você estar junto aos jogadores, que eles podem brincar, se abraçar, fazer trabalhos com bola, coletivos, parte técnica. Enfim, algo normal de uma pré-temporada. Com esta pandemia, infelizmente, você precisa tomar todo cuidado do mundo, treinar grupos de cinco, seis jogadores, e afastados. Você não pode dar todos os treinamentos que gostaria”, complementou.
Entre as conversas que mantém com o clube, está o período da retomada das competições. A tendência é que o Gauchão retorne entre a metade de julho e o início de agosto. Algo que, se dependesse dos jogadores e de Renato, estaria mais próximo. Entretanto, o ídolo tricolor reitera que não adianta fazer planos sem o respaldo dos órgãos de saúde e segurança.
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Recentemente, o comandante gremista foi consultado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a retomada do futebol no país. Na ocasião, manifestou a preocupação dos jogadores com o alto grau de contágio apresentado pela Covid-19. Na entrevista divulgada pelo clube, repetiu sua ideia. “A primeira ideia é que o campeonato (Gauchão) volte em julho. Nós gostaríamos que o campeonato pudesse voltar semana que vem, mas, infelizmente, isso não é possível. Temos de seguir as regras, o que o departamento médico nos passa, para irmos intensificando os treinamentos. Não temos uma ideia de quando os jogadores vão poder se juntar para fazer os trabalhos normais do dia a dia. Então, dependemos muito da orientação dos médicos. Enquanto isso, vamos fazendo os nossos treinamentos, da maneira que viemos fazendo, com grupos separados, trabalhando mais a parte física”, finalizou.
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