O tempo passa e os antigos problemas da RSC-153 parecem não ter fim. A rodovia estadual que liga Vera Cruz a Soledade permanece com condições precárias de trafegabilidade e oferece diversos riscos aos motoristas que se deslocam pelo trecho. No final de julho, empresários e lideranças dos municípios por onde a estrada passa criaram o movimento Ainda dá para salvar a 153, com o objetivo de obter junto ao Estado uma reforma completa da pista. Contudo, até o momento, poucos avanços foram conquistados.
A principal reivindicação do movimento é a reforma completa do asfalto, que se encontra em condições precárias e com várias camadas de remendos. O temor é de que a pista alcance tal nível de deterioração que não seja mais possível recuperá-la. Naquele momento, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que a substituição do asfalto pleiteada pelos líderes locais dependia da liberação de recursos do Estado, o que não tinha previsão de ocorrer; contudo, mais uma operação tapa-buracos estava em curso.
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Nesta semana, a reportagem da Gazeta do Sul percorreu novamente o trecho da RSC-153 entre Vera Cruz e Herveiras. A situação do pavimento da rodovia melhorou em relação ao primeiro semestre deste ano, especialmente no trecho entre Vale do Sol e Herveiras, onde a maioria dos buracos foi fechada por uma nova camada de asfalto. Apesar disso, outros obstáculos permanecem. A sinalização, tanto vertical quanto horizontal – quando existe –, está apagada ou escondida pela vegetação, que também ocupa espaço do já estreito acostamento.
Segundo a organização do movimento Ainda dá para salvar a 153, um grupo de deputados estaduais solidários à causa visitou a região e verificou as condições da estrada. Eles tentam, junto ao Executivo estadual, a criação de um programa de recuperação das rodovias da região central do Rio Grande do Sul.
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Em nota, o Daer informou que as manutenções nas rodovias de responsabilidade da 3ª Superintendência Regional de Santa Cruz do Sul ocorrem periodicamente, com preferência para os trechos considerados mais críticos e de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros. A autarquia também afirma que os problemas são agravados pelos veículos que trafegam com excesso de peso.
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