A Prefeitura de Santa Cruz do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesa), divulgou nessa semana um boletim epidemiológico referente à evolução da Covid-19 no município ao longo de 2021. O relatório foi elaborado pelo médico Luciano Duro, que é doutor em epidemiologia, e traz diversos dados e gráficos que demonstram o avanço da doença. Entre essas informações estão o número de testes realizados ao longo do tempo, quantidade de atendimentos nos postos de saúde, faixas etárias dos infectados e outros.
A primeira informação que chama a atenção é a quantidade de testes feitos diariamente. No dia 8 de março, quando o ocorreu o pico, foram aplicados 500 em Santa Cruz, número que foi reduzindo gradualmente e hoje encontra-se na média de 200 exames diários.
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A proporção entre testes negativos e positivos também caiu nos últimos dez dias, indicando a possibilidade de que o número real de casos esteja mesmo em declínio. Nos últimos dias de fevereiro, quando houve o pico, 70% dos testados estavam com Covid-19, número que atualmente é de 35%.
Em relação aos atendimentos de pessoas sintomáticas, houve uma queda na procura após o Carnaval, com crescimento na sequência e nova redução quando foi implantado o lockdown nos fins de semana. A faixa etária dos 20 aos 49 anos é a responsável pela maior parte da demanda, com mais de 60% das consultas realizadas.
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Além das emergências dos hospitais, da UPA e do hospitalzinho, cinco postos de saúde foram transformados em unidades sentinelas: Arroio Grande, que concentra 34,3% dos atendimentos; Senai, com 26,7%; Cristal, com 15,9%; Cohab, com 14,3%; e Belvedere, com 8,8%.
A disparada no número de mortes verificada em março ocorreu paralelamente com o colapso da rede hospitalar do Rio Grande do Sul, e agora começa a retornar ao patamar anterior com a queda na demanda por internações. Chama a atenção que cerca de metade das pessoas que morreram por complicações da Covid-19 tinham entre 70 e 89 anos. Quanto ao gênero, a distribuição é praticamente igual entre homens e mulheres.
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