“Reinfecção não parece ser comum”, afirmou Maria Van Kerkhove, uma das líderes da Organização Mundial da Saúde (OMS), em resposta sobre a pandemia de Covid-19, durante sessão de perguntas sobre a doença. Maria Van Kerkhove considerou os casos recentes de reinfecções pelo vírus e apontou que há apenas alguns registros em um ambiente de milhões de infectados.
A médica mencionou estudos que demonstram que respostas imunológicas estão sendo desenvolvidas mesmo por pacientes assintomáticos, mas que em algumas observações “os anticorpos estão caindo com o tempo”. Ela reforçou que mesmo quem já teve a doença deve seguir com as recomendações de saúde.
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A sessão de perguntas e respostas realizada nesta quarta-feira, 2, contou também com a integrante da OMS Janet Diaz. Elas observaram a falta de evidências que ainda existem em relação à Covid-19 e lembraram que parte do que é seguido hoje foi baseado na experiência com outro coronavírus. Sobre o uso da hidroxicloquina, Diaz afirmou que a organização recomenda “apenas em testes clínicos”, e que análises de metadados estão sendo realizadas, mas que “não temos os resultados ainda”.
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Janet Diaz afirmou que recomendações por parte da organização costumam levar dois anos, tempo que “não temos” no caso da Covid-19. A integrante mencionou bons resultados da dexametasona em casos graves. Sobre complicações, Diaz afirmou que algumas estão sendo observadas, desde as respiratórias a casos neurológicos, “mas temos de seguir acompanhando os pacientes. Há muito a aprender”.
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