Em operação desde o começo da manhã desta quinta-feira, 5, a Central de Regulação Compartilhada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deve agilizar a resposta à população santa-cruzense. Pelo sistema tradicional, as ligações para número 192, do Samu, caem em uma central em Porto Alegre, onde é realizado o cadastro do usuário com informações pertinentes para o atendimento.
Na sequência, a chamada entra em uma fila de espera para regulação do médico nesta mesma estrutura. Com a implantação da nova dinâmica, a ligação inicial ainda cairá na Capital do Estado, mas o médico regulador de Santa Cruz terá acesso assim que a demanda entrar no sistema, após o primeiro filtro.
Para viabilizar as melhorias, os oito médicos do Samu de Santa Cruz foram treinados no Município, ainda no fim de 2019. Depois, passaram por capacitação junto à central de regulação em Porto Alegre. Além dos médicos, a equipe do serviço é composta por seis enfermeiros, nove condutores e oito técnicos em enfermagem.
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A base local conta ainda com duas ambulâncias – uma básica e outra de suporte avançado – e uma “motolância”. Também estão disponíveis duas ambulâncias reservas. A coordenadora do Samu em Santa Cruz, Catia Carvalho, ressalta que a regulação compartilhada pode ser considerada um primeiro passo para a implantação de uma central do Samu em Santa Cruz. “Nossa intenção ao aderir ao programa foi de reduzir o tempo-resposta. Para nós que somos da urgência e emergência isso é extremamente importante”, sinaliza.
O funcionamento da Central Compartilhada vai ser das 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira. Apenas as chamadas feitas em Santa Cruz serão atendidas pelo novo sistema. O Samu registra entre 350 e 400 atendimentos por mês no Município. Também são realizados aproximadamente 25 transportes mensais, locais ou de cidades vizinhas que integram a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde para hospitais no Estado.
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O investimento anual do Município para implantação da Central é de R$ 36 mil. O valor inclui a locação do sistema de software, treinamento, fornecimento de microcomputador, dois monitores, nobreak e acesso de link à internet. A empresa responsável pela instalação foi a NGS Suporte em informática LTDA.
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Para o secretário municipal de Saúde, Régis de Oliveira Junior, a Regulação Compartilhada do Samu foi a alternativa encontrada pelo Município para agilizar os atendimentos de resgate. “É um tempo que pode salvar vidas. Esse sistema é a ferramenta que encontramos, já que a regionalização sairia muito cara para o Município. É um projeto-piloto, só Bento Gonçalves e Santa Maria que também possuem. É uma modernização importante”, observa.
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