O técnico do Avenida pede um time alerta para os perigos de um clássico e rechaça qualquer favoritismo alviverde. “A expectativa é boa. Sabemos que quando se trata de clássico, sempre é difícil, até pelo clima, pelo contexto que se tem. As situações de jogo são sempre decididas nos detalhes ou no erro de alguém. Temos que ter um grande cuidado para enfrentar o Santa Cruz, até por ser uma equipe que jogou muito tempo na primeira divisão do Gauchão. Então, quando é uma equipe que tem uma certa tradição, temos que tomar muito cuidado”, salienta Régis Amarante.
Em 2014, ele viveu a experiência de comandar o Periquito no último clássico pela Divisão de Acesso – empate por 1 a 1 nos Plátanos. “Conseguimos fazer um bom jogo. No primeiro tempo, o Santa Cruz esteve melhor. No segundo, conseguimos impor nosso ritmo de jogo. Quando se trata de duas equipes da mesma cidade, há uma rivalidade muito grande e sabemos que clássico é sempre muito disputado”, frisa o treinador.
Nem o mando de campo e um time mais experiente são vantagens na avaliação de Régis. “Em clássico não se tem isso, você vê na história. Daqui a pouco tem o favoritismo, mas quando chega no campo, as coisas acontecem ao contrário. Temos que ter cuidado. O Santa Cruz tem uma boa equipe e pode nos surpreender em casa”, observou o técnico, que se mantém de olho no aspecto emocional. “É um pouco diferente. Sentimos até no chegar (ao estádio), no andar pela cidade, o pessoal comentando. Tem que ter calma e tranquilidade. É um clássico e um jogo que vale três pontos”, lembra.
Com uma vitória e uma derrota para cada time, Avenida e Santa Cruz somam três pontos e ocupam a quarta e quinta posições na tabela de classificação da Série A2, respectivamente. O Periquito tem melhor saldo de gols: dois contra zero do Galo. O São Gabriel lidera a chave com seis pontos.
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