Saúde e Bem-estar

Região tem soros contra venenos em dois hospitais; saiba quais

Com a chegada de dias quentes, a população, em especial do interior, fica mais exposta a acidentes com insetos e animais peçonhentos como aranhas e cobras, que costumam sair de seu hábitat em busca de alimento ou lugares frescos. Em razão disso, costuma ocorrer um aumento na demanda por soro contra veneno junto aos serviços de saúde.

Para atender à demanda, a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS) dispõe de um estoque controlado de soros antivenenos na região de abrangência, que engloba 13 municípios. Conforme a farmacêutica do setor de Imunizações, Andréa Henes Wiesioek, há reserva de todos os soros disponibilizados pelo Ministério da Saúde, de acordo com a epidemiologia da região. 

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Os tipos disponíveis no Vale do Rio Pardo são antiaracnídico, antibotrópico, anticrotálico, antielapídico, antiescorpiônico e antilonômico. “Devido ao estoque restrito, os soros são distribuídos estrategicamente em dois hospitais: Hospital Santa Cruz e Hospital São Sebastião Mártir, em Venâncio Aires”, disse Andréa.  

Com a concentração dos medicamentos nessas instituições, os demais municípios da região, quando precisarem, terão que entrar em contato com as casas de saúde para solicitar e buscar o soro, conforme a farmacêutica.

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“A pessoa ferida deve procurar atendimento médico o mais breve possível junto à unidade de saúde ou hospital, onde será feito contato com o Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT) que irá prestar assessoria e orientação frente ao caso. Os profissionais também saberão informar o local que possui o soro antiveneno mais perto do paciente, o qual será remanejado para a utilização.”

Estoque é suficiente

Os soros que têm a maior demanda nesta época do ano são o antibotrópico – responsável por neutralizar o veneno das serpentes do gênero Bothrops, como a jararaca, a cruzeira e a jararaca pintada – e o antiaracnídico, que anula o veneno das aranhas marrom e armadeira, entre outras.

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Conforme a farmacêutica do Setor de Imunizações da 13a CRS, Andréa Henes Wiesioek, há estoque suficiente, conforme a demanda da região. “Temos três tipos de soro antiofídico disponíveis: antibotrópico, anticrotálico e antielapídico. A utilização deles depende da espécie de cobra envolvida no acidente.”

Andréa ressalta que esses soros são formados por anticorpos. “O principal objetivo é neutralizar o veneno que se encontra no sangue e nos tecidos da pessoa que sofreu a picada de cobra.”

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Ricardo Gais

Natural de Quarta Linha Nova Baixa, interior de Santa Cruz do Sul, Ricardo Luís Gais tem 26 anos. Antes de trabalhar na cidade, ajudou na colheita do tabaco da família. Seu primeiro emprego foi como recepcionista no Soder Hotel (2016-2019). Depois atuou como repositor de supermercado no Super Alegria (2019-2020). Entrou no ramo da comunicação em 2020. Em 2021, recebeu o prêmio Adjori/RS de Jornalismo - Menção Honrosa terceiro lugar - na categoria reportagem. Desde março de 2023, atua como jornalista multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, em Santa Cruz. Ricardo concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira (2016) e ingressou no curso de Jornalismo em 2017/02 na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em 2022, migrou para o curso de Jornalismo EAD, no Centro Universitário Internacional (Uninter). A previsão de conclusão do curso é para o primeiro semestre de 2025.

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