A agropecuária segue como a vilã na geração de empregos no Rio Grande do Sul, de acordo com os dados apresentados nessa terça-feira, 30, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Proporcionalmente, no Estado, foi o setor que menos gerou emprego em junho, com -2,17%. Em números efetivos, a indústria foi o que mais fechou vagas, com -3.981. Os gaúchos ainda sofrem as consequências dos eventos climáticos registrados em abril e maio. No Vale do Rio Pardo, repetindo o maio ruim, apenas Herveiras e Mato Leitão tiveram saldo positivo.
Santa Cruz do Sul, mesmo tendo o pior junho desde 2020, ainda figura entre os maiores geradores de novas oportunidades de trabalho formal. No primeiro semestre soma 4.421, atrás apenas de Caxias do Sul e Porto Alegre. Venâncio Aires também está entre os cinco melhores, com acúmulo de 2.419 vagas. O sexto mês do ano, no entanto, trouxe um novo panorama entre os municípios que mais criaram vagas. Aparecem entre os dez maiores São José do Norte, Westfália, Sananduva, Nova Prata e Rolante, que não costumam figurar entre os melhores – alguns, influenciados por situações sazonais.
LEIA TAMBÉM: Projeto Gerir debate a urbanização em Santa Cruz
Publicidade
Entre os santa-cruzenses, comércio e agropecuária tiveram saldos positivos, com 68 e 3, respectivamente. A indústria, sobretudo a da transformação do tabaco, foi o setor que mais fechou vagas. São menos 1.302 trabalhadores, em parte, dando sequência ao tradicional período do pós-safra.
No comparativo com 2023, o primeiro semestre do Vale do Rio Pardo ainda contabiliza saldo positivo de empregados. São 6.964 novos contratos. No entanto, ficou bem abaixo do último ano, quando os seis meses chegaram a 10.512. As maiores quedas foram percebidas em Santa Cruz, Venâncio Aires e Vera Cruz. Pantano Grande, apesar de ter fechado mais do que aberto vagas, teve o melhor desempenho no período, seguido por Gramado Xavier.
LEIA TAMBÉM: Nova edição do Gauten Summit será realizada em setembro
Publicidade
Nos números de todo o Rio Grande do Sul, junho representou queda de 8.569, ainda um saldo ruim, mas bem melhor do que o registrado em maio, quando o Estado perdeu 22.180 postos de trabalho formal. Enquanto isso, o Brasil segue ampliando o número de profissionais com carteira assinada. Somou 201.705 vagas além das encerradas. A agropecuária lidera o crescimento proporcional, com 1,48%, enquanto o setor de serviços ponteia os números efetivos: 87.708.
LEIA MAIS NOTÍCIAS DE SANTA CRUZ
Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙
Publicidade
This website uses cookies.