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Região tem mais de 60 casos de dengue e período é o mais crítico para avanço da doença

Prefeitura de Santa Cruz tem realizado mutirões para desfazer criadouros; o mais recente foi no Bairro Progresso

Mais uma vez, a dengue é motivo de preocupação para os municípios gaúchos. Na última sexta-feira, 25, o Estado emitiu um alerta epidemiológico que aponta um aumento de casos da doença na comparação com o mesmo período do ano passado. No Vale do Rio Pardo, o número de confirmações da doença neste ano ainda está levemente abaixo dos casos confirmados no mesmo período em 2021, conforme o coordenador de Atividades Ambientais da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Luis Fabiano Casseres. Atualmente são pouco mais de 60 casos de dengue na região.

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De acordo com Casseres, a maioria dos casos são registrados em Santa Cruz do Sul (44) e Venâncio Aires (17). Também há registros em Vera Cruz, Passo do Sobrado e Candelária. Esta é a 13ª semana do ano, período epidemiológico em que, tradicionalmente, ocorre aumento de casos da doença. “Março, abril e maio são os meses mais críticos. São esses três meses que irão determinar se vamos ter um grande estouro de casos ou se vamos conseguir manter sob controle essa situação. Nós temos ainda umas 13 semanas em que pode haver uma elevação”, explica.

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A tendência, conforme o coordenador de atividades ambientais da 13ª CRS, é que a partir de junho haja redução da infestação. Depois, próximo ao final do ano, com a elevação da temperatura, pode haver aumento novamente.

Casseres compara o quadro atual da dengue na região com o mesmo período do ano passado. “A diferença é muito pequena. Ali pela semana 10 do ano passado, já estávamos com quase 50 casos confirmados registrados. Esse ano, na 10ª semana, não havia cinco casos registrados de dengue confirmados.” O perfil deste ano, de acordo com ele, é levemente melhor do que o ano passado, contudo não é motivo de comemoração, uma vez que os casos evoluem rapidamente.

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No acompanhamento realizado por agentes de endemias em Santa Cruz, alguns bairros preocupam mais, como Universitário, Ana Nery, Arroio Grande, Pedreira, Bonfim, Goiás e Avenida. Casseres reforça que para frear o avanço da dengue, é necessário que a população esteja engajada no combate ao mosquito. “Devido ao taxa de reprodução do mosquito ser muito rápida, num intervalo pequeno de tempo, um terreno que tenha dois ou três depósitos pode acabar infestando um bairro inteiro”, disse.

No sábado, 26, a Prefeitura de Santa Cruz realizou um mutirão contra a dengue no bairro Progresso. Segundo a administração municipal, a maioria dos casos confirmados de dengue estão concentrados neste bairro. Já em Venâncio Aires, a Prefeitura aplicou inseticidas e está intensificando ações nos locais que concentram maior número de casos da doença.

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