A região de agrupamento R28, que corresponde a Santa Cruz do Sul e outros 12 municípios, encontra-se nesta semana na bandeira laranja. No entanto, o risco de entrar para a vermelha – que impõe restrições mais severas – é iminente. A classificação será anunciada no fim da tarde desta sexta-feira, 17, pelo governador Eduardo Leite. Na semana passada, um recurso das prefeituras e da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) foi aceito pelo Estado para que houvesse a alteração da vermelha para a laranja. No entanto, os números de internados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em UTIS; de pacientes Covid-19, confirmados e internados, e de óbitos nos últimos dias foram significativos.
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O assunto foi tratado em uma reunião na manhã dessa quinta-feira, 16. Participaram técnicos da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS), o médico infectologista Marcelo Carneiro e a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas. A coordenadora da 13ª CRS, Mariluce Reis, explicou que a situação é de alerta. “Estamos muito preocupados porque talvez não se consiga sair da vermelha. Tivemos aumento de casos positivos e de hospitalizações por SRAG, três óbitos e alguns exames que ainda aguardam o resultado no Lacen.”
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Mariluce explicou que houve alteração nas regras do distanciamento controlado que implica nos indicadores. “No método de cálculo da macrorregião, não serão considerados os residentes de outras macrorregiões. Ou seja, hospitalizados aqui que não são de Santa Cruz do vão contar para a região deles e não para a nossa”, disse. “Mas não sabemos ainda o peso desse indicador.” A coordenadora reiterou que a maior estratégia para se manter na bandeira laranja é fazer o isolamento domiciliar e o distanciamento social, o que ajuda na redução de casos positivos.
Até o fim da tarde de quinta, dos 60 leitos de UTI na região de Santa Cruz, 27 estavam ocupados (45%). Nos leitos de Covid fora de UTI adulto, de 199, a ocupação era de 23 (11,6%). E dos 60 respiradores em UTI adulto, 15 estavam em uso (25%).
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