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Saúde

Região recebe oito médicos para substituir os cubanos

Oito novos profissionais brasileiros formados no exterior, do programa Mais Médicos, reforçam o serviço de atenção básica em municípios da região do Vale do Rio Pardo e Centro-Serra a partir deste mês. Dois irão atuar em Rio Pardo e os demais em Barros Cassal, Cerro Branco, General Câmara, Gramado Xavier, Lagoão e Passo do Sobrado. Os médicos fazem parte dos cerca de 1,4 mil  brasileiros que aderiram ao último edital do projeto. 

Formados pela Universidade Cristã da Bolívia (Ucebol), os médicos Miel Mharessa de Lima Reis, natural de Cuiabá (MT), e Rodrigo Proença, de Curitiba (PR), se apresentaram dia 5 de outubro em Rio Pardo para o trabalho pelo período de três anos. Miel começou as atividades terça-feira na unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) do Bairro Jardim Boa Vista e Proença no ESF Ramiz 2. Eles substituem duas profissionais cubanas que atuaram pelo Mais Médicos nos dois locais, mas já deixaram o município.

Como os novos profissionais, Rio Pardo passa a contar com quatro em atividade pelo programa Mais Médicos e ainda há uma vaga, aberta desde agosto. O secretário de Saúde, Augusto Pellegrini, explica que o município tem o compromisso de fazer o pagamento de cerca de R$ 2 mil mensais para as despesas de auxílio moradia e alimentação. Os médicos cumprem carga de 40 horas semanais para atendimento e recebem oito horas para capacitação.

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O município de Gramado Xavier recebeu dia 6 uma médica procedente do Acre pelo programa Mais Médicos. Ela preenche a vaga deixada pelo cubano que saiu da cidade em março, após o termino do contrato. A nova profissional atuará na Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade e uma vez por semana prestará serviços no interior.

Já Passo do Sobrado, pela primeira vez, tem dois profissionais do Mais Médicos. Além de um cubana que atua no município, dia 6 chegou um brasileiro formada no exterior. Já em Lagoão, uma médica de Rondônia vai preencher a vaga deixada por um cubano no mês de março, depois do encerramento do seu contrato pelo Mais Médicos.

Grupo passou por processo de preparação na Capital Federal

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Os novos médicos passaram pelo módulo de acolhimento durante o mês de setembro, realizado em Brasília (DF). Os profissionais participaram de oficinas educacionais sobre temas diversos, como legislação referente ao Sistema Único de Saúde (SUS), protocolos clínicos de atendimento do SUS, língua portuguesa e código de ética médica. Por fim, os intercambistas realizaram uma avaliação de conhecimento, necessária para a aprovação do profissional participante.  

Essa é a segunda fase do edital. A primeira foi voltada exclusivamente aos médicos brasileiros formados no País. Esses novos profissionais iniciaram as atividades em Unidades Básicas de Saúde na última segunda-feira em cerca de 800 municípios de 25 estados e Distrito Federal. Ao todo, foram 1.985 inscritos, mais de um candidato por vaga. 

O Ministério da Saúde fez a renovação por mais três anos do programa Mais Médicos. Além disso, a pasta conseguiu reajustar o valor da bolsa anualmente aos médicos participantes, e concedeu, também, um acréscimo de 10% nos auxílios moradia e alimentação de profissionais alocados em distritos indígenas, que passaram de R$ 2,5 mil mensais para R$ 2.750.

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Recentemente, neste mês, o Ministério da Saúde por meio de portaria reajustou também em 10% o valor máximo e mínimo (varia conforme a localidade) repassados pelos municípios aos participantes para custeio de moradia e alimentação.

Beneficiados

Município    Vagas
Barros Cassal – 1
Cerro Branco – 1
General Câmara – 1
Gramado Xavier – 1
Lagoão – 1
Passo do Sobrado – 1
Rio Pardo – 2

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O programa

Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou a assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.

Dentre os médicos, 47,1% são profissionais da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), 45,6% são brasileiros formados no Brasil ou no exterior e 4,16% são intercambistas estrangeiros. As demais vagas serão abertas para reposição. Desde novembro de 2016, o Ministério da Saúde está abrindo oportunidades para a substituição de médicos da cooperação com a OPAS. A expectativa é realizar quatro mil substituições em três anos. 

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